Há umas horas atrás aconteceu-me uma das situações mais engraçadas que já me havia ocorrido. Acabado de chegar a casa, deparei-me com uma colega da Escola que chegava à Urbanização quase ao mesmo tempo. Enquanto estacionava e com dificuldade retirava a sua cria do carro, ficámos de conversa, conjecturando sobre o tema de sempre ( a m**** do ensino, as coisas da escola, isto e aquilo ... na escola). Lá tira um menino muito lindo e simpático, loiro de olhos azuis, parecidíssimo à senhora, sua mãe, muito longe de ter traços de português, embora o seja efectivamente ... se visse aquela criança sem saber de quem era, juraria a pés juntos que era nórdico, holandês, qualquer coisa do género. Não sei porque carga de água, a criança pareceu hipnotizada comigo desde o primeiro momento, uma espécie de amor à primeira, ria-se desmedidamente. Ainda pensei: "_Será que tenho cara de palhaço?". Achei-o muito simpático e ia perguntando à mãe coisas ao mesmo tempo que tentava retribuir excessiva simpatia. Lá me foi dizendo que tinha 2 anitos, chamava-se Vasco enquanto caminhávamos para a Urbanização. E assim foi, chegados à Urbanização, não querem lá ver que a criança não queria ir com a mãe e queria vir comigo para casa, imagine-se o despropósito. Ainda pensei que o miúdo estaria a brincar para testar a mãe. A mãe a chamá-lo e ele sempre atrás de mim encantado da vida. Enquanto interpretei como sendo uma brincadeirinha infantil, ia-me metendo com ele, perguntando-lhe se queria ir para minha casa, se queria ir lanchar comigo e coisas afins. Ainda mais estranhei semelhante atracção porque estava completamente vestido de preto, casaco de cabedal, o que à partida deveria assustar qualquer criança em tenra idade. Mas não, muito pelo contrário, a adoração foi total. Comecei a ficar preocupado, o miúdo não me largava e eu no impasse, caminhando para casa, ele seguindo-me freneticamente e a mãe cada vez mais afastada já sem saber o que fazer à situação. Tentei dissuadi-lo dizendo-lhe que a minha casa era horrível, tinha monstros lá dentro e diariamente tinha lá lugar um sacrifício humano (só não lhe expliquei que era sempre o meu ...), mas nada, nem uma tentativa mínima de desistência. Lá veio a mãe tentar a bem, mas perante a convicção da criatura, teve de o levar ao colo contra vontade e no meio de um berreiro que não querem ver. Bem, decididamente tenho mel ou alguma coisa qualquer. Nunca tal me tinha ocorrido e fiquei deveras estupefacto. O que teria levado aquela criança a tamanha atracção por mim?
Brama
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