Na quinta-feira, saímos do hotel uma horita mais tarde. Fomos conhecer o Museu de Sanliurfa, pequeno mas com algumas peças de arte muito interessantes.
Seguidamente passámos a manhã de Escola em Escola. Primeiro foi a visita a um Infantário (que honestamente ainda não percebi se é público ou privado), dotado de excelentes condições, salas amplas, muito limpas, luminosas, coloridas, preparadas com os melhores meios para acolher, cuidar e tratar da melhor forma as crianças que, ali certamente se sentiriam muito felizes.
Visitámos ainda outra Escola Primária (Vakiflar Ilkogretim Okulu), escola com óptimas condições e salas muito bem preparadas para as turmas e diferentes disciplinas. Aqui tivemos a oportunidade de presenciar o decorrer de uma reunião de encarregados de educação.
No Sanliurfa Il Millî Egitim Müdürlügü, fomos recebidos por uma espécie de Director-regional lá do sítio, responsável máximo por todas as escolas da região de Sanliurfa. Aqui houve espaço para uma reunião de mais ou menos uma hora, em que os professores das diferentes escolas participantes colocaram algumas questões acerca do funcionamento do sistema de ensino ou das condições das instalações e infra-estruturas escolares da região. Ficámos a saber por exemplo que, apesar de existirem na Turquia várias cidades mais populosas que Sanliurfa, esta é mesmo a quarta cidade turca em número de alunos dos vários graus ou níveis de ensino, a seguir a Istambul, Izmir e Ankara. Foi uma informação pertinente porque, automaticamente apercebemo-nos da elevada taxa de fecundidade, elevado índice sintético de fecundidade e extrema juventude da população da região sudeste da Anatólia, certamente bem superiores à média de todo o país. Ficámos igualmente a saber que este Encontro de Professores ao abrigo do Projecto Comenius, foi algo de extrema importância para o sistema educativo da região, pois teria sido a primeira vez que professores de outros países estariam ali presentes para observar “in loco” o funcionamento das suas escolas. A comprová-lo, tivemos até direito a comunicação social. O Kanal Urfa fez a cobertura do evento e à saída tive de dizer umas palavritas no meu inglês macarrónico para a televisão lá da terra … já nem me lembro do que disse, foi o que saiu na altura. Curiosamente, apesar de estar a levar com o sol de chofre e mal abrir os olhos, acho que nem me saí muito mal.
A tarde foi mais tranquila … descansar um pouco e novamente os bazares (kapakli bazaars). Havia o prenúncio de uma noite especial e tinhamos de relaxar um pouco, esticar os ossos para o que se avizinhava.
Assim foi a noite … algo inesquecível.
Alguns colegas (incluindo eu próprio, como não poderia deixar de ser) trajados a rigor com as roupagens tradicionais. Com umas típicas “salvar” pretas, o “kemer”, uma camisa preta e um “pusi” na cabeça, semelhante ao que Yasser Arafat, o reconhecido líder da Autoridade Palestiniana, sempre usou, estava um autêntico curdo de Urfa. Lá fomos, frescos e airosos, a caminho do Sira Gecesi, acompanhado de um conhecido grupo musical de Sanliurfa que tocou e cantou mais de duas horas. Dançámos no meio do fogo, tentámos aprender algumas danças folclóricas tradicionais enquanto comíamos várias iguarias gastronómicas. No youtube descobri alguns vídeos que mostram mais ou menos o espírito da coisa. Os que se seguem dão uma ideia aproximada da música e dos músicos que nos acompanharam, bem como das indumentárias e das danças curdas.
Brama
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