Que engraçado, ia mesmo agora escrever um textozinho elucidativo de mais alguns pormenores demonstrativos de como este Governo e este Ministério da Educação em concreto, não olham a meios para atingir os fins. Este Governo é um cancro nacional e a sua actuação é, acima de tudo, anti-democrática, anti-pedagógica e propensa a toda a forma de destruição da Escola Pública, de insucesso escolar efectivo dos alunos, de destruição do ambiente de trabalho entre os professores. Este é o Governo da invasão da opinião pública (com informação falsa), da propaganda despudorada, apenas preocupado com resultados, números, números ... como é referido por Santana Castilho no próximo vídeo. É o Governo da mentira da farsa, das medidas falaciosas.
Estes governantes são uns parasitas do nosso sistema de ensino.
Entretanto este vídeo toca em vários aspectos sensíveis, entre os quais a questão dos alunos transitarem sem saber, por causa das percentagens de sucesso e dos números que o Governo quer, a questão das Novas Oportunidades e da farsa que representam.
NOTA: A minha escola deve ser um achado a nível nacional, de como as Novas Oportunidades estão a funcionar com seriedade, brio e alguns critérios de exigência dentro daquilo que é o espírito das Novas Oportunidades. Mas é um caso perdido e certamente pouco comparável com a imensidão de centros por esse país fora, que estão a funcionar de forma desastrosa e certificam os candidatos por pouco mais que a sua existência enquanto pessoas e a inscrição ... pronto, mais algumas coisas, uma autobiografia de 3 ou 4 páginas e uns certificados perdidos pelo meio. Têm objectivamente menos trabalho e validam competências com maior rapidez e claro está ... candidatos e candidatos imediatamente validados, reconhecidos e certificados ... para alimentar a máquina estatística do Ministério.
Até certificar aquilo que são as aprendizagens de vida com base nas experiências pessoais, profissionais e outras, pode traduzir-se num trabalho sério e com fundamento, se for feito com transparência, rigor e empenho e reconhecer efectivamente a alguns, repito, alguns candidatos, a possibilidade de completar o secundário sem qualquer vergonha pelo processo adoptado. Existem de facto alguns candidatos que dispõem de muitas competências em várias áreas ... mas são só alguns. O Ministério quer todos, claro ... como irá justificar que a sua ideia foi mega-bem sucedida se não se cumprirem as metas que traçou ... interessam os fins, não os meios. E lá está ... qualidade é para este Ministério, sinónimo de perder algum tempo e condiciona a rápida certificação e o rápido crescimento de números e mais números de candidatos certificados. Assim, os centros que estão a funcionar bem são, para o Ministério, os que funcionam mal. É a produção em série de certificados.
ATENÇÃO: Este post destina-se principalmente a esclarecer as pessoas que estão fora das questões do Ensino, ou estão menos esclarecidas ou sensibilizadas para estas temáticas.
Os professores já sabem este filme de trás para a frente e só não vêem o que não querem ver ou desistiram de ver ... preferiram "imaginar" um cenário diferente, de fuga de uma realidade absurda. Aí é que está o meu problema ... eu tento ... e tento ... mas a coisa é sempre temporária ... depois tenho de explodir para eliminar a carga negativa acumulada ... ou brincar e dizer umas parvoíces (também é uma técnica de fuga e descompressão, muito em voga nos dias que correm, entre o professorado) ... dizemos umas palermices e vamos mais leves para casa.
Depois há os que criaram uma carapaça à sua volta quase intransponível ... passam despercebidos, não se queixam de nada e tentam à força justificar tudo, no que acreditam e no que não acreditam ... mas pronto, nesta guerra têm a legitimidade de se defenderem como podem.
Mas a verdade, verdadinha ... é que o professorado anda todo muito desmotivado e triste, técnica daqui, técnica dali ... a dura realidade da Escola actual, não é pessimismo nem ficção ... é mesmo um facto consumado.
Brama
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