Este filme, apesar de estar bonito de se ver, é antes de mais altamente segregacionista (esta palavra existe?!). Exclui todo o país para além de Lisboa, Porto e um lamirezinho por Guimarães (porque até parecia mal não aparecer, não fosse ele o berço da nação). Por outro lado, segrega tudo o que são dificuldades vividas e sentidas diariamente por uma população cada vez mais empobrecida e encostada à parede por uma classe política desgovernada e sem qualquer sentido de orientação e gestão a não ser para os bolsos deles. Parece que vivemos todos às mil maravilhas, é só praias, desportos radicais, elevado aproveitamento de recursos energéticos ... uma maravilha portanto. Shanghai agora acredita que Portugal é uma nação altamente progressista, na linha a frente do desenvolvimento ... mas pronto, também é nosso hábito viver das aparências, porque não estender a tendência aos filmes que se exibem em Shanghai ... mais a mais, também vivem lá longe e não nos conhecem de lado nenhum a não ser os das lojas de quinquilharia e os da restauração do pato à Pequim ...
Pelo filme até eu quero conhecer Portugal ... afinal vivo cá há 35 anos mas parece que desconheço o país real.
Não é que tenhamos de exibir só desgraças e feiuras ... mas há que ser mais realista e não viver no país das maravilhas de Alice como Sócrates gosta tanto de fazer.
Brama
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