Sexta-feira, 10 de Agosto de 2007

Portishead - Numb (Roseland NY live)

E como ouvir apenas uma nos deixa logo com água na boca, cá vai a segunda...quase tão maravilhosa quanto a primeira ... este grupo caracteriza-se por ter músicas boas e muito boas ...nenhuma está num nível satisfatório.
                                                                                                                                        Brama
 
Unable so lost,
I can't find my way,
Been searching, but I have never seen,
A turning, a turning from deceit.

 ‘Cause the child roses like,
Try to reveal what I could feel,
 I can't understand myself anymore,
‘Cause I'm still feeling lonely, 
Feeling so unholy.

 ‘Cause the child roses like,
Try to reveal what I could feel,
And this loneliness,
It just won't leave me alone, oh no.

 I'm fooling somebody,
A faithless path to roam,
Deceiving to breath this secretly,
A silence, this silence I can't bear.

 ‘Cause a child roses light,
Try to reveal what I could feel,
And this loneliness,
It just won't leave me alone, oh no,
And this loneliness,
It just won't leave me alone.

A lady of war,
A lady of war.

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música: Portishead - Numb
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publicado por Brama às 16:22
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Portishead - Roads (Roseland NY live)

Recordar esta belíssima música de um dos meus grupos preferidos de sempre, não faz mal a ninguém .. agora apeteceu-me exaltar os meus sentidos.
                                                                                                                                           Brama
Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say

How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong

Storm.. in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself

I got nobody on my side
And surely that ain't right
And surely that ain't right

Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say

How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong

INSTRUMENTAL

How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong

Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say

How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
música: Portishead - Roads
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publicado por Brama às 16:05
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Objector de Consciência no Ensino !

Numa altura em que estamos prestes a iniciar um novo ano lectivo cheio de aspectos agradáveis e altamente motivantes para os professores que sempre se empenharam em ser verdadeiros profissionais nestas questões, tenho pensado e até trocado umas impressões acerca da possibilidade ou não de fazer uso da objecção de consciência na questão da avaliação de professores.

Esta questão ganha dimensão quando se compara, por exemplo, com a recente polémica dos médicos que são objectores de consciência na questão da realização de abortos. Num momento em que o sim ganhou no referendo à despenalização voluntária da gravidez, alguns profissionais da saúde, alegando princípios e valores pessoais (que não é propósito discutir), continuam a não realizar abortos, o que pode ser justificável se, posteriormente não o fizerem a nível privado, correndo o risco de cairmos aqui numa contradição de princípios. E porque não dar a mesma liberdade aos docentes que vão ter o tal estatuto nobre e segregante de titularidade, quando se trata da questão da avaliação dos colegas de trabalho, meros e singelos professores, já para não falar dos outros, aqueles que por serem reles contratados, nem professores são, os pomposamente designados “candidatos a professor”?

Alguns dirão já, sobretudo quem está fora do ensino e da forma meticulosamente perversa como foi “cozinhada” a fórmula mágica a pôr em prática na avaliação de desempenho profissional dos docentes, que não entendem o porquê de tão grande alarido com esta questão, se afinal noutras profissões a avaliação é uma prática corrente e até benéfica para as aprendizagens e a melhoria profissional. Outros até consideram muito positiva esta avaliação para que os professores, esse bando de gente malfeitora e preguiçosa que “falam de barriga cheia”, que só têm privilégios, muitas férias e não fazem nada, comecem finalmente a fazer; estes são os tais que não sabem mesmo do que estão a falar e a maior parte das vezes, generalizam um ou dois casos flagrantes de demissão profissional a toda a classe de profissionais do ensino.

A fórmula usada para avaliar os professores assume um carácter pernicioso no aspecto em que não pretende premiar quem realmente se preocupa com a qualidade e o rigor das aprendizagens dos alunos pois, como generalizadamente se sabe, o bom professor é aquele que por norma também é mais exigente consigo e por arrasto com os resultados reais de quem está à sua frente … neste momento o professor mais exigente terá tudo contra si, pois será penalizado pelos baixos resultados dos seus alunos (se for o caso, claro) e pela avaliação dos pais, que como se sabe, hoje em dia vêem com maus olhos os professores que dão más notas aos seus educandos. Num momento em que o professor será penalizado pela percentagem de maus resultados atribuídos aos seus alunos, qual é a mensagem que passa? Parece-me óbvia para todos … premeia a qualidade? …não creio …

As escolas já começaram a ser dotadas de todo o equipamento mais que necessário a uma avaliação tão exigente, para melhorar as práticas e as aprendizagens?! O número de alunos/turma já reduziu para permitir melhorar as aprendizagens e finalmente, conseguir diversificar estratégias, chegar a todos, isto é, aos que têm diferentes ritmos de aprendizagem, sem penalizar também os bons alunos?! A carga horária de algumas disciplinas já aumentou, no sentido de dar real, efectiva e viva continuidade aos conteúdos leccionados, sobretudo no terceiro ciclo, altura em que os alunos têm menor autonomia e pedagogicamente deveriam ter maior presença e acompanhamento do professor?! O número de disciplinas, sobretudo no terceiro ciclo já diminuiu, para que os alunos não se percam, cheguem ao final do ano lectivo conhecendo todos os professores e os conselhos de turma não se tornem souks marroquinos em vez de reuniões de trabalho?! Esta e outras questões se poderiam colocar, pelos vistos sem resposta que se veja. A fórmula mágica não resultará sem os dados todos funcionarem no mesmo sentido … haja honestidade e assuma-se que a qualidade educativa não é o objectivo, mas sim a contenção de despesas …

Outro aspecto que foi surpresa foi a elevada percentagem de docentes que conseguiram o tal cargo de titularidade, os que serão pastores do restante rebanho, estranhamente elevada para um quadro educativo de elevado desleixo e ausência de profissionalismo … afinal em que ficamos, os professores são incompetentes ou não? Não será isto tudo mais uma desculpa semelhante àquela que orientou os EUA a invadir o Iraque alegando ser este detentor de armas de destruição massiva?!

Também creio que estar na pele de carrasco titular e passar a conviver com situações melindrosas por parte da classe de cordeiros alvo de avaliação também não será tarefa fácil , cordeiros esses que também já passaram por uma avaliação pedagógica e científica, estagiaram e foram bem sucedidos, deram o melhor possível durante anos, sem qualquer benefício adicional, premiados com “congelamentos” na transição de escalões e muitas vezes, tiveram as turmas mais indisciplinadas e os cargos mais penosos que, os agora titulares, não desempenharam por puro acomodamento profissional aos anos, quando supostamente seriam os mais experientes.

Será que quando se depreende uma degradação nas futuras relações humanas na Escola, a criação de um nocivo sentimento de competitividade e receio instalado, prejudicial às próprias práticas lectivas e pedagógicas por oposição ao que deve ser realmente uma Escola enquanto motor de educação, de transmissão de práticas e atitudes positivas de entreajuda, empatia, compreensão, respeito, espontaneidade, …não fará sentido apelar à objecção de consciência?! Fica a questão …

                                                                                                           Brama

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publicado por Brama às 13:39
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Quinta-feira, 9 de Agosto de 2007

Madonna - Sooner or later (live 1991)

Aqui é possível percepcionar, neste vídeo (música do filme Dick Tracy) como esta rapariga era bem feiosa, não vos parece que ela tinha umas ventinhas de meter medo?!
Espero que quem ainda insiste, por simples espírito de contradição e quem sabe, alguns casos, por alguma inveja também ... fique um pouco mais elucidado com este vídeo ... ela é linda e esta performance é linda ... expressa muitíssima sensualidade ... é sem dúvida a rainha da música pop e uma artista muito completa, consistente, inteligente, eclética e mutifacetada ... e evidentemente, sempre bem sucedida ...
                                                                                                                                         Brama
música: Madonna - Sooner or later
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publicado por Brama às 16:09
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Essência

Em cada um de nós tudo habita, como uma cartola de um mágico, da qual em cada momento retiramos o que nos dá mais jeito.

             

                                                                                                                                         Brama

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publicado por Brama às 14:03
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Yakov Yavno - Hava Nagila

Descobri isto no youtube...sinceramente não faço a menor ideia do que se trata, mas que me diverti lá isso diverti ... a mistura de cores, danças e povos é bastante agradável 
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música: Yakov Yavno
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publicado por Brama às 02:41
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Roleta russa!

A Vida é uma roleta russa ... o problema é que eu detesto jogos.

                                                                                                                      Brama

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publicado por Brama às 02:21
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Frieza humana!

O aquecimento global do Mundo contrapõe-se ao arrefecimento gradual do Homem.

                                                                                                                                                   Brama

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publicado por Brama às 02:15
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Bom/Mau

Já não sei se as pessoas são boas ou más ... sei que andam quase todas um pouco perdidas.

                                                                                                                                               

                                                                                                                                                            Brama

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publicado por Brama às 02:12
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Quarta-feira, 8 de Agosto de 2007

Argumentos que "estranhamente" sustentam as Touradas

Antes de mais convém explicitar que enquanto ser humano com alguma sensibilidade e sentido de humanidade (assim o entendo),  observo as touradas como um espectáculo de puro divertimento sádico e doentio, que radica numa tradição desadequada dos dias de hoje e da forma como a própria sociedade está configurada actualmente em termos da própria percepção humana das coisas … portanto, digo e repito, é um espectáculo doentio e da mais pura crueldade sanguinária … e acresce que revela de igual modo, uma cobardia indescritível do Homem, já que é um cenário de desequilíbrio entre a força bruta de um animal corpulento que apenas age instintivamente (o Touro) e um conjunto de bestas, que no caso específico dos envolvidos, foram lamentavelmente abençoados ou amaldiçoadas pela racionalidade (comummente designados de homens) … ou seja a coisa fica duplamente penosa para o touro, que sozinho e apenas movido pela espontaneidade de seus actos confronta um grupo de seres que se movem pela estupidez.

 

E então, após este preâmbulo, aqui vai uma listinha de simples argumentos, utilizados por gente, normalmente fadada pela imbecilidade, todos eles absurdos, para continuar a permitir que estes momentos de manifestação de masculinidade (sabe-se lá porquê... e de produção de testoterona), tenham o seu lugar cativo:

 

Argumento 1 – “Faz parte da tradição”

 

Este é o argumento clássico, o refúgio mais imediato de quem se encosta a factores convencionados, que facilmente nos descansam logo já que é unânime pensar-se que é muito feio mexer na tradição, afinal ela é a expressão máxima daquilo que nos é peculiar … quem é que se atreve?!

Nesse caso, em prol da tradição, vamos parar no tempo ou regredir e então, podemos começar por retirar o direito de voto às mulheres (como era de tradição), escravizar os negros (foi prática secular … porque não manter?!), divertirmo-nos também com os leões a devorar homens na arena (espectáculo com muitos adeptos e de tradição no Império Romano, era mesmo um momento alto) ou até, queimar em autos de fé, tudo o que era entendido como gente perturbada ou doentia, os acusados de bruxos e bruxas, os homossexuais e outras deficiências físicas e psíquicas … porque não, ( na Idade Média era um mimo … o pessoal delirava vendo os corpinhos alheios arder, era mesmo gracioso) …

Por favor quem alega a tradição não sabe mesmo o que diz … 

 

Argumento 2 – “É um espectáculo como outro qualquer, quem gosta

                       gosta, quem não gosta não vê, nem precisa de ir”

 

Que argumento escandalosamente hipócrita, fazendo jus a uma liberdade de escolha de cada um nas suas decisões (fica sempre bem porque pressupõe-se que há respeito democrático), para justificar a perpetuação de um massacre …é pena que o touro também não possa escolher participar ou não, acho que ficaria bem estender esse humanismo dando liberdade de decisão ao principal protagonista e estrela no espectáculo.

 

 

Argumento 3 – “O touro é bem tratado como nenhum outro animal 

                        antes das touradas”

 

Uau…ficámos todos elucidados, sendo o touro bem tratado antes disso, está mais que justificado que tenha de ser massacrado depois … é uma questão de equilíbrio … sim, faz todo o sentido.

 

Argumento 4 – “O touro existe para esse fim”

 

Este argumento revela o mesmo nível intelectual da expressão “estar vivo é o contrário de estar morto”. Nem consigo lá chegar … fico sem palavras … mas é imaginativo sim senhor.

 

Argumento 5 – “Sem as touradas o touro seria uma espécie que se

                        extinguiria”

 

Portanto isto remete-nos para a existência das outras espécies apenas e exclusivamente ao serviço do belo prazer dos humanos, nem que seja para a tortura. E tenta atacar e calar os ecologistas pela parte mais sensível … é que na iminência do espectáculo desaparecer, os touros coitados não têm lugar neste planeta …

Então eu penso que prefiro sem dúvida a extinção de uma espécie à sua exclusiva existência ao serviço do sadismo incompreensível do Homem … prefiro não ter de ser presenteado por estes espectáculos de horror.

Este argumento acaba por ser curioso, sobretudo quando o Homem não está preocupado com o desaparecimento diário de centenas de espécies animais e vegetais do planeta Terra, algumas sem sequer chegarem a ser descobertas, isto claro … pela penalização ambiental que o Homem inflige à Terra.

 

 Argumento 6 – “Então e os animais que sofrem enjaulados,

                         as condições dos matadouros, os aviários,

                         os cães e gatos abandonados e maltratados,

                         o negócio das peles”

 

Este é o argumento cobarde … na ausência de verdadeiros argumentos tenta-se desviar a discussão do seu propósito inicial, trazendo outros temas à conversa e assim dispersar os incautos … além de que é absurdo porque, procura justificar a continuidade de um espectáculo de tortura e sofrimento fundamentado na premissa de que há outros piores, ou seja … não tem qualquer mal este continuar. Seria o mesmo que: caíu um avião no Brasil, provocando 150 mortos, mas isso não tem qualquer importância, até porque no tsunami do sudeste asiático morreram uns quantos milhares ???!!!

 

Argumento 7 – “Você não come carne?”

 

Que golpe baixo e sem nível, ou seja, as pessoas que comem carne porque são omnívoras, têm de compreender que exista então um espectáculo em que um outro animal é torturado para divertimento do povo. Isto é, justifica-se um espectáculo de diversão humana, dispensável e psicótico por uma necessidade.

 

Argumento 8 – “É um espectáculo bonito.”

 

Ahhhh … agora fiquei emocionado, juro que me tocou este argumento … que bonito! Pressuponho que o touro tenha uma opinião diferente, mas pronto, será apenas por espírito de contradição. Aposto que os romanos iam ao rubro, vendo uns quaisquer miseráveis serem furtivamente devorados pelos leões esfaimados, deveria ser mesmo lindo, não vos parece?! E então, o povo leproso e desdentado, cheio de escorbuto e maleitas várias em êxtase, vendo um azarado qualquer a fumegar num auto de fé e a feder a porquinho queimado, digam lá que não era o momento alto e mais emocionante de passar o tempo na Idade Média, quase que aposto que se divertiam mais que um joguinho entre o Sporting e o Benfica…

 

Argumento 9 – “A ideia que se tem do sofrimento do touro é

                        errada, porque as farpas são como agulhas

                        para nós.”

 

Ou seja ... ferem mas não é esse disparate todo que para aí dizem, por isso o massacre tem pernas para andar, magoa mas não muito.Por favor... parece que muita gente tauromáquica precisa de sério apoio psiquiátrico para tratarem esses cerebrozinhos dementes. E quando o animal cai exausto na arena, completamente ensanguentado, expondo visível sofrimento?! não me vão querer dizer que ele tá a fazer fita, ou teve um ataque de cócegas com o incómodo das farpas. 

De momento não me lembro de mais argumentos assimmm, que apele a uma inteligência prodigiosa, como estes. Se alguém se lembrar sugiro que me diga, agradeceria.

 

                                                                                            Brama

 

sinto-me:
música: Brigitte Bardot & Serge Gainsbourgh

publicado por Brama às 12:39
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Terça-feira, 7 de Agosto de 2007

SUBJECTIVIDADE NA ARTE !

Situação A: 

(conversa no café entre dois amigos professores E. e Z.)

 

E: _ Olha Z. desculpa lá, mas não percebo como é que o Miró é um

       grande pintor, o que faz ele de tão espectacular, alguns dos

       quadros são perfeitamente anedóticos, um fundo branco com

       uma bola e um traço ou dois, isso é arte? Qualquer criança faz

       isso sem grande esforço ou até melhor.

Z: _ Se não percebes arte mais vale estares calado, que só te

       enterras. Como sabes, eu gosto muito do Miró e não aprecio

       particularmente o Dali que tu tanto idolatras. Olha a F. até se

       riu quando eu lhe disse a tua opinião sobre o Miró,

       ela que perde imenso tempo a analisar os quadros do Miró e a

       retirar deles informação. Nos do Dali nem repara, acha-os

       elementares… e como sabes ela é professora de artes, ela 

       melhor que ninguém sabe do que fala, não te parece?!

E: _ Pois é a necessidade de ser diferente, gostava de perceber o

       que têm os quadros do Miró que façam perder tempo e qual

       é o trabalho de fazer uns traços sem nenhuma complexidade,

       aleatoriamente … vermelhos ou azuis … se fosse uma criança

       não tinha interesse, mas como é do Miró a coisa é logo muito

       diferente, pois claro. E os quadros do Dali são elementares?!

       Por favor …

Z: _ Ah…ok, então quer dizer que é uma questão de trabalho.

       Os quadros do Dali dão mais trabalho a fazer, logo, são arte,

       os do Miró são ridículos e como não dão trabalho, já não são

       arte … por favor, que falta de sensibilidade artística. Arte é

       então aquilo que dá mais trabalho?! Primeiro tens de perceber

       o que é arte … e fica sabendo que o Miró iniciou-se como

       outros pintores, consegue representar fielmente uma paisagem

       se for esse o objectivo.

E: _ Então mais me ajudas, isso só agrava a situação, se ele de

       facto podia representar fielmente por exemplo uma paisagem,

       porque se fica por uns tracinhos e uns bonequinhos que

       qualquer criança faz, porventura até escolhendo cores mais

       bonitas?! Parece-me no mínimo absurdo, não te parece?!

Z: _ Não, claro que não ….ai, chega, cala-te de uma vez…a F.

       explicava-te isso bem e arrumava com o assunto. O Miró

       começou por desenhar por exemplo uma árvore, reproduzindo-

       -a na perfeição, depois a pouco e pouco foi simplificando as

       formas, até ao ponto de uma árvore ser por exemplo apenas

       dois traços, entendes?! Simplificação das formas, porque ele

       entendeu que a entidade árvore estava ali patente, simbolismo,

       não necessitando para tal de mais do que dois traços apenas e

       ele foi o pioneiro nessa corrente de expressão…mas afinal tu

       acabas por dizer que até gostas de t-shirt’s com desenhos do

       Miró … não percebo.

E: _ Poissss … gostava de ver essas árvores desenhadas na

       perfeição.Nas t-shirt’s é diferente, acho que até fica estético…

Z: _ Ahhhh! Então concordas que é arte … ai homem pois, pois …

       ninguém te entende.

 

      (E assim ficou, cada um na sua … E. a achar que o Miró era

       um desastre artístico … e Z. a achar que Miró é um pintor

       a sério)

      

Bleu II Art Print by Joan Miro

                                            (Miró - imagem retirada da internet)

Situação B:

(conversa no Museu Centro de Arte Rainha Sofia em Madrid,

 entre dois amigos, o professor E. e a socióloga C.)

 

E: _ Este quadro do Dali é absolutamente notável. Chega aqui C.

C: _ Sim, diz lá.

E: _ Olha bem para o quadro e diz-me o que vês.

C: _ Sabes que eu não tenho sensibilidade para a pintura, os

       quadros doDali têm umas cores vivas e bonitas, vejo

       bastantes pormenores interessantes, mas pronto isto é

        surrealismo, sei lá … vejo coisas.

E: _ Vê agora o título, o que diz?

C: _ Diz, hummm, 'pera lá …diz “Homem Invisível”. Homem

       Invisível?! Onde é que ele tá?

E: _ Exactamente … onde é que ele está! Se te afastares um

       pouco e começares a abstrair-te dos diferentes pormenores

       e observares o quadro no seu todo, vais começar a ver.

C: _ A ver o quê?

E: _ O homem porra, o que haveria de ser.

C: _ Ahhh! Exacto … cá está…espectacular! …o Dali era mesmo

        um génio …

E: _ Vamos lá ver aquele branco ali mais ao fundo.

                                  (...)

C: _ O que é isto? Isto é arte? Por amor de Deus, até é vergonhoso

       isto estar num centro de arte conceituado como o Museu

       Rainha Sofia (gracejos trocistas)

E: _ Sim, realmente um quadro enorme todo branco, que

       desperdício, com quatro ou cinco pintas pretas lá em cima …

       de quem é esta porcaria?

C: _ Pois sei lá…sabes que eu percebo pouco de pintura, aliás…

       não tenho sensibilidade para isto…parece-me ofensivo para

       os verdadeiros artistas…é que nem imagino o título desta

       coisa.

E: _ Diz aqui J. Miró e o título é …”sem título” … muito original,

       não achas?! (ironia)

C: _ Claro que é sem título, que disparate, nem ele sabia que título

       dar a isto … a esta coisa …aposto que foi mais difícil arranjar

       um título do que pintar o quadro.

E: _ Isto é um quadro?! Please … vamos ver aquele ali mais à

       frente…

 

(os dois aproximam-se  e olham espantados para um quadro

 relativamente pequeno, rectangular em que, num fundo creme se

 nota um relevo com algumas ramificações, de um tom um pouco

 mais escuro, acastanhado, acompanhando horizontalmente o

 quadro, assemelhando-se a uma bacia hidrográfica ou uma

 centopeia, ou então, … com alguma imaginação, a uma coluna

 vertebral muito ramificada)

 

C: _ Por amor de Deus …o que é isto? Ai … não tenho mesmo 

       sensibilidade para estas coisas. Tu já sabes que isto não me

       diz nada…

E: _ Pois não consigo sequer imaginar o que possa ser, talvez o

       título nos consiga esclarecer, que te parece?

C: _ Pois sei lá … mas a avaliar pelas últimas obras de arte,

       deve ser totalmente inesperado, tipo “Cães à beira de um

       ataque de nervos”, “Mulher violada num banco de esperma”,

       "Rolas perdidas no vão da escada" ou, à semelhança dos

       vinte quadros anteriores e para manter a originalidade,

       “sem título”, que fica sempre bem em qualquer obra de arte

       que se preze.

E: _ Aqui diz: J. Miró “Bando de pássaros a voar”…parece-te bem?

C:_ Acho extraordinário…podia estar aqui nas próximas gerações e

      mumificar-me que nunca lá chegaria … por amor de Deus,

      que falta de gosto, que pobreza … bem, tu também já sabes

      que eu tenho pouca sensibilidade para isto, já te disse …mas

       …”Bando de pássaros a voar” …onde é que ele está?! Bem,

      ao menos é ecológico, já não é mau, tu sabes como eu gosto

      de animais …

E: _ Mas se reparares bem, talvez faça algum sentido, repara como

       os pássaros voam em bando no céu … é algo parecido ou

       não?!

C. _ Sei lá se é ou não … talvez com muita imaginação …meu

       Deus, até estou mal disposta com isto, tou cheia de calor,

       sinto tonturas e dói-me a barriga … por amor da santa …

       vamos embora que já vi o que tinha a ver.

 

( E assim foi, embora não tivessem os conhecimentos de arte

  esperados, ambos concordaram na genialidade dos quadros

   do Dali e lamentaram a infantilidade dos quadros do Miró)

 

 

Galatea de las esferas, 1952 Lámina por Salvador Dali

                                                (Dali - Imagem retirada da internet)

 

 

 

Situação C:

(conversa em casa entre o professor E. e dois amigos, uma crítica

 de arte X. e um especialista em técnica de representação em

 gravura A.)

 

E: _ Vocês que são especialistas em artes, ou nessa área,

       expliquem-me por favor, porque eu ignoro…qual é afinal o

       brilhantismo de J. Miró enquanto pintor?

X: _ Brilhantismo?! Qual brilhantismo? Isso nem faz sentido…é um

       pintor que segue uma linha abstracta em grande parte das suas

       produções, marcou um momento e mais nada … as suas

       produções enquanto obras de arte não são de um particular

       destaque, isto é, não são de relevar face a outros pintores na

       mesma linha de expressão …embora em arte tudo seja

       possível…claro …exactamente porque se trata de arte tudo é

       criação, logo tudo depreende criatividade…em arte não

       existem barreiras, caso contrário deixaria de ser arte.

E:_ Só estou a perguntar porque um amigo meu tem uma colega

      professora de artes que adora Miró, perde imenso tempo a

      analisar os seus quadros e menospreza Dali,  acha-o primário

      como pintor.

      Eu não tenho os necessários conhecimentos de arte,  mas isto

      parece-me escandaloso, sobretudo quando olho para os quadros

      de um e de outro … acho que as diferenças estão aos olhos de

      toda a gente … parecem-me óbvias.

A: _ É assim, o próprio conceito de arte pressupõe essa liberdade de

       expressão em que não há fronteiras à criatividade, de facto

       tudo ou quase tudo pode ser arte e já não há muito por onde

       inovar… já está praticamente tudo explorado … já nada

       surpreenderá o suficiente.

       Em relação a Miró, sou sincero … não gosto mesmo e até te

       digo, se me oferecessem um quadro dele, o mais certo seria

       colocá-lo num canto da casa, atrás do sofá ou assim, para não

       ocupar espaço…de todo não o iria colocar na parede, porque

       para mim, aquilo não representa nada, entendes? …posso

       dizer-te que o meu pintor preferido, ou um dos, é Tapiez.

X: _ Exacto … em relação à comparação entre Miró e Dali, não há

       espaço para discussão, primeiro porque uma coisa nada tem a

       ver com a outra … são linhas díspares de actuação …

       em relação a Miró estamos conversados. Em relação a Dali

       este é o expoente máximo do surrealismo, as suas produções

       artísticas são notáveis e geniais, pois consegue passar para a

       tela, expressar em formas, cores , texturas, um imbricado e

       complexo mundo de códigos, volumes, que não pertencem à

       dimensão que nós conhecemos como real, mas que é possível

       antever perfeitamente no mundo paralelo dos sonhos e que

       também é uma dimensão a considerar nas nossas vidas …

       ele excede em capacidade criativa, em inteligência que passa

       para a tela de uma forma naturalmente surpreendente e com

       a ligeireza de um mestre, … aqui sim … podemos falar de

       brilhantismo.

E: _ Pronto agora fiquei bem mais esclarecido … é mesmo isso que

       eu penso … embora seja um leigo nestas coisas, claro …

 

 There Was a Little Magpie, 1928 Art Print by Joan Miro

                                                             ( Miró - imagem retirada da internet)

 

 

 

Situação D:

 

A crítica de arte X relata ao professor E uma experiência que foi levada a cabo no sentido de aferir certos aspectos no que respeita ao próprio carácter de subjectividade e relatividade no campo do mundo artístico. Nesse sentido, numa aula com alunos do primeiro ciclo do ensino básico, foi pedido a alguns desses mesmos alunos que representassem o que lhes apetecesse numa tela que, a estes foi entregue. Esta actividade decorreria algum tempo da aula, sendo observada pelo professor respectivo.

Posteriormente essa mesma tela foi colocada numa reconhecida galeria de arte e submetida, entre outras obras, a análise atenta e rigorosa por parte de um conjunto de críticos de arte …

E de facto … a análise foi mesmo atenta e rigorosa … nenhum dos presentes questionou a  falsidade da obra em análise, sendo que alguns deles imbuídos de uma luminosidade extrema, assim como dedicada seriedade profissional, avançaram com semelhanças óbvias entre aquela obra de arte e o trabalho de Pollock …..??????????

 

 La Metamorphose de Narcisse Póster por Salvador Dali

                                                          (Dali - imagem retirada da internet)

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publicado por Brama às 23:59
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Diamanda Galás - Let my people go (live)

The devil has designed my death
And is waiting to be sure
Plenty of his black sheep died
Before he finds a cure

Oh Lord Jesus
Do you think I served my time?
The eight legs of the devil now
Are crawling up my spine

The firm hand
Of the devil now
Is rocking me to sleep
I force my blind eyes open Lord
But I'm sinking in the day*

Oh Lord Jesus
Do you think I served my time?
The eight legs of the devil now
Are crawling up my spine

I go to sleep each evening now
Dreaming of the grave
I see the friends I used to know
Crawling up my leg

Oh Lord Jesus
Do you think I served my time?
The eight legs of the devil now
Are crawling up my spine

Oh Lord Jesus 
Do you think I served my time?
The eight legs of the devil now
Are crawling up my spine

Oh Lord Jesus
Here's the news from the new from the fires below
The eight legs of the devil will not
Let my people go

*Lines I'm not sure of
 
música: Diamanda Galás performing "Let my people go
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publicado por Brama às 14:35
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Diamanda Galás - Two excerpts from Eyes without blood

Vertiginosa experiência para o aparelho auditivo ... quer se goste quer se odeie, concordarão que vocalmente é notável, certo?! .... evidentemente 
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música: Diamanda Galás - Two excerpts from Eyes without blood
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publicado por Brama às 14:26
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Diamanda Galás - I put a spell on you

She definitely puts a spell on me ... scaring version
 
I put a spell on you
because you’re mine
Stop the things you do
uwhahehe... whats up?
I ain’t lyin’
Yeaah I can’t stand
no running around,
I can't stand no put me down.
I put a spell on you
Because you’re mine
Ohohoh Yeah muoah
Sax solo
Stop the things you do
uwhahehe... whats up?
I ain’t lyin’
Aoh Aoh
I love you
I love you
I love you, Baby how
I don’t care
If you don’t want me
I’m yours right now
I put a spell on you
Because you’re mine
Aowhohohoo
Wow, Wuh, Huh, Woah, Hida, Whudawada, hro, Whu, hu
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música: Diamanda Galás - I put a spell on you
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publicado por Brama às 13:56
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Diamanda Galás - Gloomy Sunday

Este belíssimo texto tem tudo a ganhar com a  densidade interpretativa da Diva Negra Diamanda Galás ...

Sadly one sunday
i waited and waited
with flowers in my arms
all the dream has created
i waited 'til dreams,
like my heart, were all broken
the flowers were all dead
and the words were unspoken
the grief that i know
was beyond all consoling
the beat of my heart
was a bell that was tolling
Saddest of sundays
Then came a sunday
when you came to find me
they bore me to church
and i left you behind me
my eyes could not see
what i wanted to love me
the earth and the flowers
are forever above me
the bell tolled for me
and the wind whispered, "never!"
but you i have loved
and i'll bless you forever
Last of all sundays

Diamanda Galas

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música: Diamanda Galás - Gloomy Sunday
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publicado por Brama às 12:31
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Dead Can Dance - Cantara (Toward the Within)

Mais uma música ao vivo no mesmo  concerto da música do post anterior ( Toward the Within)  live '94 - The Mayfair Theatre - Santa Monica (California) 
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música: Lisa Gerrard - Cantara
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publicado por Brama às 03:26
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Lisa Gerrard - Sanvean (Toward the Within)

E porque nunca é demais ... novamente Lisa Gerrard cantando "Sanvean" ao vivo num concerto do grupo a que pertence - Dead Can Dance (Toward the Within)...
Esta música tem um impacto avassalador em mim ... é-me muito difícil expressar a elevada emoção que sinto ao ouvi-la ... apenas sei que é das que mais me toca ...  
música: Lisa Gerrard - Sanvean
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publicado por Brama às 03:11
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Lisa Gerrard & Peter Bourke - Sacrifice

Mais uma excelente  música de Peter Bourke & Lisa Gerrard ... é tão gratificante ouvir "Sacrifice" que até arrepia ... integra a banda sonora de um igualmente extraordinário filme "Insider" ... bem...chega de palavras .... faltam para descrever tanta beleza ... 
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música: Lisa Gerrard - Sacrifice
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publicado por Brama às 02:57
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Pessimismo/Optimismo

Os pessimistas são aquilo que são, os optimistas são aquilo que querem que os outros achem que eles são.

                                                                                                               Brama

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publicado por Brama às 00:58
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Beleza???!!!

Geralmente as pessoas feias acham as lindas horríveis.

 

                                                                                                        J.F.L.

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publicado por Brama às 00:51
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Segunda-feira, 6 de Agosto de 2007

Quem disse que somos livres?!

(foto retirada da internet)

 

PRISIONEIROS SOMOS TODOS. Liberdade?! igual a felicidade ... meras utopias ... conceitos que se apregoam para entreter o povo incauto, insensato que ainda crê deles ser detentor. E os que não crêem? ...esses refilam, escarnecem, cospem ...mas ninguém os ouve ... até que se calam e sucumbem ao cansaço ... exaustos ... acomodados ou não ... mas irremediavelmente prisioneiros do silêncio ... o silêncio inglório de ser esta a ordem natural e assim continuar a ser sempre ... ordem natural ... e há os outros, os que querem dar uma imagem positiva de si prórios e que, sem há muito acreditar, esforçam-se e insistem em levar os demais a crer que são livres ou irão ser um dia ... esses são os prisioneiros da opinião dos outros, da boa imagem que nos outros querem depositar de si próprios, prisioneiros da teia de ilusão que em seu redor meticulosamente teceram.

Sim, PRISIONEIROS SOMOS TODOS. Prisioneiros dos afectos, das emoções, da amizade e do amor, dos anseios, dos medos, das inseguranças, das angústias, da família, das convenções e ritos sociais, sim...das tais práticas imemorialmente estabelecidas, que de cedo nos impuseram como modelos de conduta e correcção únicos e indiscutÍveis ... que seguimos como bobos irracionais ... aparafusados peça por peça numa linha de montagem única, num acto contínuo ao longo de gerações...sobremaneira irritante...

Prisioneiros da aceitação, da integração, do sucesso, das tendências, de religiões, da ordem política, da justiça e da injustiça ... do passado, do presente e do futuro...prisioneiros da vida ... dos mil fantasmas que à noite nos assaltam, nos deixam vulneráveis, febris ... prisioneiros do corpo que habitamos mas não escolhemos, da eterna solidão de nós mesmos ... PRISIONEIROS DA VIDA ...

Sim ... PRISIONEIROS, PRISIONEIROS SOMOS TODOS !

                                                                                                                                                    Brama

                                                                                                          

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publicado por Brama às 02:08
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Ser Poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior

Do que os homens! Morder como quem beija!

É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

 

É ter de mil desejos o esplendor

E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,

É ter garras e asas de condor!

 

É ter fome, é ter sede de infinito!

Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim ...

É condensar o mundo num só grito!

 

E é amar-te, assim, perdidamente ...

É seres alma, e sangue, e vida em mim

E dizê-lo cantando a toda a gente!

 

                                                                         Florbela Espanca

 

 

(sim eu sei que toda a gente está cansada de ouvir este belíssimo soneto de Florbela Espanca, ainda mais quando o conhece por ter sido musicalmente divulgado por Luís Represas, mas o objectivo não é impressionar ninguém ... simplesmente apeteceu-me escrevê-lo quase como uma espécie de homenagem a esta grande poetisa alentejana, nascida em Vila Viçosa. É um soneto tão simples quanto maravilhoso, eu considerá-lo-ia perfeito ... fico sempre emocionado quando o leio, revela uma sensibilidade indescritível)

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publicado por Brama às 01:23
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Domingo, 5 de Agosto de 2007

Dead Can Dance - Yulunga (the spirit dancer)

Esta é seguramente umas das minhas músicas preferidas de sempre ... ou seja, plena e absoluta ... este vídeo é também extraordinário, bem ... mas nisso, quase todos os vídeos dos Dead Can Dance o são ... Yulunga mergulha-nos nas profundezas da natureza humana, no mais primário e puro estádio da condição de seres humanos que somos ... uma dança, um ritual que exorciza os espíritos que estão adormecidos em nós ... acompanhado da genialidade vocal de Lisa Gerrard, nada poderia ser mais perfeito ...
música: Dead Can Dance - Yulunga (spirit dancer)
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publicado por Brama às 17:55
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A minha voz preferida é a da sublime Lisa Gerrard!

Sanvean ... na brilhante voz de Lisa Gerrard é uma experiência maravilhosa... fechar os olhos e ouvir faz-nos levitar, o tempo pára ... linda voz que presenteia os nossos ouvidos ... embriaga os sentidos ... excede em emoção e em beleza
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música: Lisa Gerrard - Sanvean
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publicado por Brama às 17:34
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Sábado, 4 de Agosto de 2007

Experiências!

Isto é apenas uma experiência no mundo dos blogs... vamos ver o que dá! Até já!

 

E pois então, cá está uma belíssima imagem de apresentação, um dos mais belos e perfeitos monumentos do mundo, o Taj Mahal localizado em Agra a alguns kms de Deli, capital indiana ... este majestoso monumento tumular é símbolo do Amor, mandado construir por Shah Jahan para o descanso eterno da sua esposa preferida, Mumtaz Mahal ... é o monumento mais visitado na Índia e foi recentemente considerado como uma das sete maravilhas do mundo...após a sua construção Shah Jahan mandou que fossem amputadas as mãos a todos os que participaram na sua construção, para segundo ele, não voltarem a construir nada de tão grandiosa beleza .... parece que dado o local onde está construído apresentar alguma instabilidade (nas margens do rio Yamuna), pois o solo é arenoso, esta edificação corre sérios riscos de poder afundar-se gradualmente ... não posso aceitar que isso aconteça, pelo menos antes de eu lá estar e poder observar bem a sua majestosidade


publicado por Brama às 16:40
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