Quarta-feira, 31 de Outubro de 2007

I Want You

música: Madonna & Massive - I want you

publicado por Brama às 20:43
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Pagan Poetry

Directamente do meu álbum preferido da moçoila (que já não é), islandesa.
Pagan Poetry do Vespertine
música: Bjork - Pagan Poetry

publicado por Brama às 20:38
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Wind in the Wires

música: Patrick Wolf - Wind in the Wires

publicado por Brama às 20:35
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Homossexualidade - Mito 1( É Opção!)

Que tema tão chato, mil vezes debatido e conjecturado sob mil diferenciadas perspectivas. Já me havia decidido a falar pouco ou nada do tema, ou tratá-lo de forma tão natural quanto possível, por ser algo tão natural e normal como outra coisa qualquer. Mas após consulta de vários blogs, onde o assunto é aberta ou dissimuladamente focado, no bom e no mau sentido, vejo-me obrigado a ter de dar o meu parecer e contribuir para aclarar algumas alminhas que, por ignorância ou assumida estupidez, ainda insistem nas ideias pré-câmbricas de seus antepassados e urgem de alguns esclarecimentos.

 

 "A opção de cada um deve ser respeitada."

 

Primeiro erro crasso, faz derivar a sexualidade de cada um de uma escolha ou opção, como quem vai à boutique e entre duas peças de roupa exactamente iguais, escolhe aquela cuja cor mais lhe agrada. Também não sou quadrado ao ponto de não pensar que, em alguns casos possa mesmo ser  uma questão de opção. A natureza humana é tão diversa, tudo nela pode ter lugar, ou não?! Quem refere a sexualidade como derivando de uma questão de opção das duas uma, ou não sabe o significado da palavra opção, ou nunca reflectiu correctamente no que está a dizer. Suas excelências ditas ou assumidamente  heterossexuais e suas excelências futilmente homossexuais ( para pôr na mesma balança todos os pensantes e já que estamos a falar de igualdade entre todos),  que optam por opção, acharão mesmo que, numa sociedade milenarmente castradora, pelo menos desde o cristianismo, condenatória, discriminatória, os que se sentem homossexuais, optam mesmo por sê-lo, num ataque fulminante de procura masoquista?! Será que já pararam para criar alguma empatia para com quem se sente efectivamente homossexual ou sempre se sentiu e, contra tudo e todos, a ordem injustamente instituída, as práticas ancestrais, os valores familiares, os princípios religiosos, etc, etc ... se debateu por impôr a sua verdadeira natureza ou orientação?! Já imaginaram o caminho tortuoso que muitos interiormente palmilharam, desafiando um muro socialmente construído,  quantas vezes à custa do corte com as relações familiares, com os supostos amigos, problemas profissionais e noutras sociedades, pagando com a falta de liberdade, o sofrimento e até a morte?! E isto tudo apenas por uma inabalável necessidade de serem eles próprios, seguirem a própria natureza, os mais intrínsecos impulsos ... uma procura incessante por serem visíveis e não transparentes. E apenas isto, aparentemente tão simples, quantas e quantas vezes numa luta individual, plena de uma grande solidão pessoal e de um  real desamparo. Neste preciso momento há muitos homossexuais por este mundo fora, presos na sua solidão interior, a esconder algo de que sempre se envergonharam porque aprenderam a ver como pecaminoso, digno de vergonha, a lutar interiormente para deixar de o ser, sem resultados logicamente (seria o mesmo que um negro querer ser branco apenas movido de uma grande força interior), presos, sujeitos à discriminação física e psicológica, condenados à morte e a sofrimentos atrozes, sozinhos porque as famílias esqueceram-nos para sempre, ... entregues ao solitário inferno da diferença ... tudo porque num belo dia decidiram ou optaram por ser homossexuais. Que capricho tão estranho, se podiam ser "normais" porque querem ser gays e lésbicas?! Ninguém entende ...

Por esta ordem de ideias, os ditos "normais" também poderiam tentar não o ser e optarem , assim só para quebrar a rotina, por se tornarem homossexuais. Sempre seria um pouco diferente e até engraçado, o que é que acham?!

Claro que quem profere a frase acima indicada, mesmo fazendo derivar a homossexualidade de uma razão incorrecta, tem um princípio até bom, porque até por uma questão de opção, reconhece-lhe algum respeito.

 

                                                                                                                             Brama

 


publicado por Brama às 15:40
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Terça-feira, 30 de Outubro de 2007

161

Respondendo ao desafio que http://www.thetalesmaker.blogspot.com/ me lançou...

 O desafio consiste no cumprimento dos cinco passos que a seguir se enumeram:

1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas – implica aleatoriedade, não tente escolher o livro;

2. Abra o livro na página 161;

3. Na referida página procurar a 5.ª frase completa;

4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada;

5. Aumentar, de forma exponencial, a improdutividade, fazendo passar o desafio a mais 5 bloggers à escolha.


Cá vai:

 

 

"Laurence Joiner tinha quarenta e dois fatos", in O Mundo dos Vivos de Nicci French

 

Para continuar esta fantástica odisseia, deixo o desafio a:

 

http://comsentimentos.blogs.sapo.pt/

 

http://heartvibes.blogs.sapo.pt/

 

http://corrosivojr.blogs.sapo.pt/

 

http://hydrargirum.blogspot.com/

 

http://arionmaquina.blogspot.com/

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publicado por Brama às 23:15
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22% em 2 Anos

Foi esta a redução da taxa de insucesso escolar nos últimos dois anos. Passam esta notícia assim sem mais nem menos na comunicação social e todos aplaudem o Ministério da Educação, por estar a fazer um bom trabalho. Falta explicar como é que se obteve esse decréscimo, porque não explicar?! Seria interessante, ou não? Mas sem rodeios, sem hipocrisias, sem omissão da realidade, sem ocultações de espécie alguma ... explicar apenas seca e cruamente, passo por passo, para elucidar toda a portuguesada lá por casa. É um belo desafio, não acham?!

Obrigado Senhora Ministra e respectivos subalternos pelos 22% de aumento de sucesso escolar. A pedagogia romântica da iliteracia, da irresponsabilidade, do laxismo, do desleixo, da deseducação estão a dar os seus frutos. Bem hajam e continuem no caminho da formação de um povo exponencialmente inculto, desinteressado e desinteressante.

                                                                                                           Brama

                                                                                   

 

 


publicado por Brama às 22:39
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Segunda-feira, 29 de Outubro de 2007

Inversão de Papéis

No tempo em que era aluno, eu andava à escola, tinha de provar que merecia uma boa avaliação por parte dos professores que, do seu pedestal de inabalável sabedoria, nos avaliavam. Os materiais eram pouco apelativos (quantas vezes me lembro dos testes escritos à mão, com uma letra imperceptível e sem que nós pudessemos esclarecer dúvidas), os manuais imensos, tantas vezes pouco pedagógicos e de uma linguagem quantas vezes indecifrável ou desadequada do nosso nível etário. Os métodos e as estratégias aborrecidas e repetitivas, as aulas marcadamente dirigistas, expositivas, centradas no professor e no seu conhecimento que, muitas vezes mantinha uma postura de afastamento face aos alunos. Os alunos limitavam-se a ser receptáculos do que era transmitido e não era nada conveniente, para a sua avaliação, ousar contestar a palavra do professor, ou advertir um eventual lapso ou engano que da parte deste ocorresse. Conversas descontraídas sobre outros temas eram pouco ou nada usuais, por exemplo sobre os reais problemas da adolescência dos alunos, sexualidade, etc. Aliás, os supostos bons e exigentes professores jamais se dignavam a dispor do seu tempo pessoal para falar com os alunos sobre um qualquer problema familiar, algo que os angustiasse. Mas eram esses os bons professores, como todos referem, os professores respeitáveis, com muito tempo livre para si, com matérias mais que memorizadas e proferidas ano após ano, sempre segundo metodologias idênticas, sem uma verdadeira formação pedagógica, sem diversificação de estratégias atendíveis à diversidade de graus de dificuldade e diferentes ritmos de aprendizagem da criançada e sem a burocracia dos dias de hoje e a sistemática necessidade de lidar com o imprevisto. Era tudo muito simples e tudo estava sob controlo. Uma grande falta de respeito era, por exemplo, mascar pastilha elástica na aula ou dizer a palavra "Porra". 

 

Passados apenas cerca de quinze anos, mais coisa menos coisa, eis que quem anda à escola são os professores ... que ironia do destino, "mudam-se os tempos e as vontades ...neste caso para tomar defeitos e não qualidades". Passados tão somente quinze anos, a realidade está configurada de uma forma completamente distinta. Quem tem de provar alguma coisa são os professores, mas não há limites para isso.  Os alunos, esses andam frescos e airosos a gozar do panorama, a escola é um local para passar o tempo e não estar na rua a fazer alguma coisa menos própria ou menos aconselhável. A avaliação dos alunos, qual avaliação????!!!!, só se for dos professores, esse processo nos alunos faz parte do passado, que jeitos!!! Os pais não vão às escolas saber informação dos seus filhos, sobre assiduidade, comportamento, aproveitamento ... claro que não, que disparate. Os pais dirigem-se às escolas para saber quem foi o c***** do professor que mandou o filho para a rua, lhe deu negativa, lhe marcou falta de atraso no primeiro tempo da manhã (quando já se sabe que a criança tem dificuldade em sair da cama) ou ousou enviar muitos tpc's quando o filho tem ginástica, ioga, meditação zen ou natação ... Na melhor das hipóteses vão aconselhar os professores às práticas mais adequadas em sala de aula, como os professores deverão fazer os testes ou como falar com os seus filhos, já depois de terem admitido nada conseguir fazer deles. Os alunos andam calmos, não stressam com coisa nenhuma e todas as advertências não têm já qualquer efeito, pois sabem que só precisam de respirar para transitar de ano e agora com o novo estatuto para o aluno do ensino não superior é ouro sobre azul ... é os professores começarem a exigir demais, como estarem calados ou atentos na aula e a desistência é certa, com reflexos na transição imediata do aluno, para não haver grandes confusões. Os professores estão mais preparados que nunca, científica e pedagogicamente, mas claro que isso não chega. Diversificam estratégias, fazem formação contínua, adaptam-se à novidade sistemática e à mudança a pulso, adaptam-se aos diferentes ritmos, diferenciam actividades, estão próximos dos alunos, ouvem-nos mesmo depois de ofendidos na sua integridade, perdem-se em burocracias e funções várias, papelada para entreter cosmeticamente, dão o melhor de si, mas nada parece chegar e são injustamente punidos com congelamentos de escalões, ofensas verbais e por vezes físicas, ausência de quaisquer ajudas de custo e um denegrir permanente do seu papel na sociedade. Servem como cobaias todas as ideias espectaculares concebidas ministerialmente e de preferência sem grandes alaridos, que o barulho incomoda suas excelências governativas. São estes os avaliados, os que andam aflitos nas escolas ... já não são os alunos, estes não precisam de mostrar nada ...

São os desrespeitados, os denegridos, os carrascos dos professores de hoje que têm de provar alguma coisa ... e os únicos envolvidos no processo a fazê-lo.

 

                                                                                                                                          Brama

 

 

 

 


publicado por Brama às 21:57
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Domingo, 28 de Outubro de 2007

Ainda sobre o Meds

Comprova-se, este álbum salta directamente para a minha lista de álbuns preferidos de sempre, o Meds é excelente de ponta a ponta. Embora diferentes, deixa-me com uma sensação semelhante àquela que ocorre quando oiço o Ok Computer dos Radiohead, suspenso num estado de graça do princípio ao fim. São álbuns muito consistentes em toda a sua extensão, as músicas sequencializam-se num continuun quase perfeito.

O primeiro álbum do grupo, sem título, expressa melhor que qualquer outro a irreverência da juventude, o prazer do choque. O segundo álbum dos Placebo, "Without you I'm nothing" é talvez o mais acessível do grupo numa primeira instância, certamente o mais emblemático da banda, com o seu "Without you I'm nothing", "Every you every me" ou "Pure morning", aquele que melhor espelhou o género de trabalho da banda junto do público. O terceiro álbum "Black Market Music" é absolutamente genial em termos sonoros, muito urbano, muito actual, assenta que nem uma luva junto do público mais jovem. O quarto álbum "Sleeping with ghosts" é bastante interessante, vacila sistematicamente entre o delicodoce e uma certa acidez instrumental e foi, curiosamente, o que obteve mais vendas. Será difícil dizer com segurança que este último álbum, o Meds, possa ser o melhor, isto porque todo o trabalho ao longo da carreira dos Placebo tem-se pautado pela excelente qualidade nas composições musicais, nas letras, nas mensagens e por uma grande consistência em que cada álbum que é lançado acaba por trazer sempre algo de novo, sem que contudo, exista uma perda na singularidade artística que caracteriza a performance do grupo.

Aqui ficam mais três do álbum Meds.

 

                                                                                                                                                         Brama

 

A Space Monkey in the place to be
Riding in a rocket to a planet of sound
She and the unplanned Dominos in drag
Increasing population of 100%

Space monkey in the place to be
With a chemical appeal
And a picture of me
Arm around in the carnival of me
Raising the temperature 100 degrees

We're sewn together
She's born to last my
Side of stronger
I die inside of her

A Space Monkey in the place to be
A massive contradictions in a bull in the frame
Raising everything the humanity way
Completely malnourished and a poke in the eye

A Space monkey in the place to be
Talk of the town with a Peruvian rock
Arm around in the carnival of me
Raising the temperature 100 degrees

We're sewn together
She's born to last my
Side of stronger
I die inside of her

It's far too secret
Don't ever fake it
And don't and don't and don't let me down

Like you let me down before
Like you let me down before

Space monkey in the place to be
With some free association and a hole in her head
Arm around in the carnival of me
Raising the temperature 100 degrees

We're sewn together
She's born to last my
Side of stronger
I die inside of her
It's far too sacred
Don't let her fake it
And don't and don't and don't let me down

Like you let me down before
Like you let me down before
Like you let me down before
Like you let me down before
If I could tear you from the ceiling
And guarantee source divine
Rid you of possessions bleeding
Remain your bloody valentine

Don't go and leave me
And please don't drive me blind
Don't go and leave me
And please drive me blind

If I could tear you from the ceiling
I know that's the tribe
I feel your every breath with need and
define the place we can both fight

Don't go and leave me
And please don't drive me blind
Don't go and leave me
And please drive me blind

You don't believe me
Like you do this every time
Please don't drive me blind
Please don't drive me blind

I know I know I know I know I know I know

If I could tear you from the ceiling
I'd freeze us both in time
And find a brand new way of seeing
Your eyes forever blue to mine.

Don't go and leave me
And please don't drive me blind
Don't go and leave me
And please drive me blind
Please don't drive me blind
Please don't drive me blind
Please don't drive me blind
Please don't drive me blind

I know I broke it
I know I broke it
I know I broke it
Broken Promise (feat. Michael Stipe)
música: Placebo - Space monkey; Blind; Broken promise

publicado por Brama às 12:57
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O Reino

Após tanto tempo sem ir ao cinema, fui ver este filme de Peter Berg e a avaliação final foi positiva. É mais um dos muitos filmes a retratar questões bélicas e políticas, os antagonismos ocidente-oriente nos valores, princípios religiosos, conceito da própria vida, interesses político-económicos e estratégicos. Riade, capital da Arábia-Saudita é palco principal do desenrolar dos acontecimentos, iniciados por um conjunto de incidentes terroristas numa zona residencial americana na cidade. O argumento é relativamente simples, embora o filme ganhe por retratar factos verídicos, pela excelente fotografia e som, pela realidade das cenas de violência mais fortes, embora algumas com contornos de algum exagero, próprio do cinema americano. Algumas cenas do filme são algo angustiantes, fazem-nos supor o horror que será viver sob um instável ninho de pólvora, de frequentes ataques terroristas ...

O filme termina com uma mensagem simples nas palavras mas muito forte na significação.

 

                                                                                                                                              Brama

 

 

 

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publicado por Brama às 01:25
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Sábado, 27 de Outubro de 2007

Jackie (Sinéad O'Connor cover)

Jackie left on a cold, dark night
Telling me he'd be home
Sailed the seas for a hundred years
And left me all alone

Now I've been dead for twenty years
I've been washing the sand with my ghostly tears
Searching the shores for my Jackie-oh

And I remember the day that the young man came
Said, your Jackie's gone, he is lost in the rain
And I ran to the beach
And laid me down

You're all wrong, I said
And they stared to the sand
That man knows the sea like the back of his hand
He'll be back some time
Laughing at you

And I've been waiting all this time
For my man to come, take his hand in mine
And lead me away
To unsailed shores

I've been washing the sand with my salty tears
Searching the shore these long years
And I'll walk the sea forever more
'til I find my Jackie-oh
Jackie-oh
Jackie-oh
Jackie-oh
música: Placebo - Jackie (Sinéad O'Connor cover)

publicado por Brama às 17:01
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Placebo - Meds

Estou viciado neste álbum, quinto do grupo,  não consigo deixar de ouvir uma e outra vez, ininterruptamente. quanto mais oiço mais gosto. Os Placebo têm a capacidade única de quase me emocionar ao ponto das lágrimas e de me fazer rir ao mesmo tempo, há boa disposição e tristeza ao mesmo tempo.

Capa do disco "Meds" (2006), do Placebo

 

Gosto de todas as músicas, bem mas isso também acontece com todos os álbuns do grupo. Aqui fica mais uma, "In the cold light of morning", 12ª faixa do álbum.

 

 
In cold light of morning while everyone is yawning
You're high
In the cold light of morning the party gets all in your pie
As your skin starts to scratch with yesterdays action goodbye

Forget past indiscretions
And stolen possessions
You're high
In the cold light

In the cold light of morning while everyone's yawning
You're high
In the cold light of morning
You're drunk sick from whoring and high
Staring back from the mirrors
A face that you don't recognise

It's a loser a sinner a cock and a dildo's disguise
In the cold light

Tomorrow
Tomorrow
Tomorrow
As your skin starts to scratch
And wave yesterdays action goodbye

Forget past indiscretions
And stolen possessions.
You're high
In the cold light of day

Tomorrow's only a king
Whistle
Whistle
Whistle
Whistle
Whistle
Whistle
Whistle
Whistle
whistle
Away

In the cold light of day

 

música: Placebo - In the cold light of morning

publicado por Brama às 16:42
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Post Blue & Drag

música: Placebo - Post blue & Drag

publicado por Brama às 15:46
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Brian Molko sings Five Years

música: David Bowie - Five Years

publicado por Brama às 14:37
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Mr. Brian Molko & Mr. David Bowie

Strange infatuation seems to grace the evening tide.
I'll take it by your side.
Such imagination seems to help the feeling slide.
I'll take it by your side.
Instant correlation sucks and breeds a pack of lies.
I'll take it by your side.
Oversaturation curls the skin and tans the hide.
I'll take it by your side.

tick - tock [x3]
tick - tick - tick - tick - tick - tock

I'm unclean, a libertine
And every time you vent your spleen,
I seem to lose the power of speech,
Your slipping slowly from my reach.
You grow me like an evergreen,
You never see the lonely me at all

I...
Take the plan, spin it sideways.
I...
Fall.
Without you, I'm Nothing.
Without you, I'm nothing.
Without you, I'm nothing.
Take the plan, spin it sideways.
Without you, I'm nothing at all.

 

 
sinto-me:
música: Without you I'm nothing & 20th century boy

publicado por Brama às 14:28
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Ouro por 6 euros ...

Ontem comprei num hipermercado por apenas 6 euros, um cd triplo com algumas das mais belas árias daquela que, para muitos é considerada como a maior das Divas conhecidas. Estou a falar claro está, de alguém que vocalmente, só pode estar acima do comum dos mortais, cujo instrumento vocal me deixa por vezes a pensar se teria sido de facto humana e não o produto de uma qualquer espécie de invenção da altura. Maria Callas, talvez a maior das sopranos, seguramente uma das melhores de sempre, brinda-nos com a sua divina voz de ouro. Ouvi-la não é só participar de um agradável momento de prazer, passa mesmo por ter orgasmos auditivos múltiplos. Aqui vão duas das minhas preferidas árias, sobejamente conhecidas.

 

                                                                                                                                        Brama 

 

Norma "Casta Diva"
La Mamma Morta 
 
música: Maria Callas - Casta Diva & La Mamma Morta
sinto-me:

publicado por Brama às 13:40
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Língua apressada!

camelos.jpg

(Imagem retirada da Internet)

 

Um homem foi condenado por um tribunal beduíno a pagar 46 camelos como sanção por ter lançado um piropo a uma mulher de outra tribo. Parece que o acusado lançou os piropos à senhora enquanto esta pastava gado, interrompendo-a no decurso das suas funções para se queixar à família, quando passou perto desta de carro, devendo de igual forma entregar o seu veículo, como pena pelo abuso. De início a pena previa o pagamento de 40 camelos (ou o equivalente em dinheiro), assim como o corte da sua abusiva língua. Mas após horas de negociação, decidiu-se pelo acréscimo de mais 6 camelos em vez da língua. Os beduínos têm um código de leis próprias e de acordo com estas, o procedimento normal deveria ser um inicial pedido de namoro  ou demonstração de interesse à senhora através de um emissário, que posteriormente lhe comunicaria, para que esta desse ou não a sua permissão. O fulano quis ser alarve,  antecipou-se e apressou-se às práticas vigentes e por pouco não pagou com a língua. Resta saber se a pastora seria uma espécie de Cindy Crawford das arábias, que justificasse semelhante risco!!!

Este planeta e a sua diversidade ...

 

                                                                                                                                        Brama

sinto-me:
música: Maria Callas

publicado por Brama às 12:47
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Quinta-feira, 25 de Outubro de 2007

Habanera- Carmen de Georges Bizet

Angela Gheorghiu
 
Maria Callas (1962)
Denyce Graves 
Rosa Ponselle
 
Maria Ewing
sinto-me:
música: Habanera - Carmen de Georges Bizet

publicado por Brama às 22:56
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Ainda estou boquiaberto!!!

Duvidei dos meus próprios ouvidos, esperei que hoje na escola, em conversa com os colegas, alguém me aclarasse ou dissesse que tinha ouvido mal ou que a notícia tinha sido incorrectamente transmitida ao público. Curiosamente poucos deram conta da notícia, o que também não é estranho, agora os professores casaram-se com a escola, ouvir o noticiário só pode ser um grande capricho de quem não tem que fazer. Afinal, já no fim do dia, em conversa com uma colega da disciplina de Matemática, comprovei que, pelo menos os dois ouvimos o mesmo. Sim, o Governo pretende com esta nova medida, não atribuir maior autoridade ao corpo docente, claro que não, pretende sim, promover o laxismo, o absentismo, a irresponsabilidade, em última análise, o abandono escolar e uma sociedade futuramente minada de adultos, profissionalmente  incompetentes  dispersos por todas as áreas da sociedade, nos quais eu não vou confiar minimamente. Este Governo está conivente com a Deseducação. O pior é que esta machadada final ( se este projecto-lei for aprovado) neste sistema educativo do faz-de-conta, se traduzirá nas esperadas consequências malévolas, que serão cobradas, claro está, aos professores. Serão estes os responsáveis últimos e reais neste processo, a deslizar no tapete malevolamente tecido pelo Governo. Se este projecto-lei for efectivamente aprovado segundo estes moldes, para mim significa exactamente o fim, o descrédito total e qualquer aluno que seja reprovado sendo assíduo, será sempre uma injustiça por comparação com os desistentes que farão exame e, independentemente do resultado que obtiverem, transitarão sempre de ano. Estou em crer que o aluno, que transitará à partida, na possibilidade de obter avaliação negativa, significará uma penalização para o professor que, não transmitiu bem a matéria e deverá compensar o aluno, que não quis ir às aulas, com aulas suplementares. Num universo de demência total, já qualquer ideia é passível de ser levada à prática e as questões do ensino em Portugal lideram certamente esse universo.

 

                                                                                                                                   Brama


publicado por Brama às 21:56
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Quarta-feira, 24 de Outubro de 2007

Vila Nova de Gaia

Para desanuviar um pouco, nesta ida a Vila Nova de Gaia, fiquei de facto positivamente surpreendido com o crescimento urbano da cidade. Gaia, se não for o melhor caso de crescimento urbano nacional, será certamente um dos que melhor o exemplifica. A sua população não pára de crescer embora, tal como na Área Metropolitana de Lisboa, também aqui funcione com cidade dormitório do  grande Porto. Vila Nova de Gaia apresenta não só um crescimento urbano assinalável, como também uma interessante modernização nos materiais utilizados e nas geométricas linhas arquitectónicas. Tem um passeio pedonal junto ao mar lindíssimo. convida a boas caminhadas. O estado do tempo estava óptimo, um sol radioso, muita luminosidade, uma temperatura bastante agradável.

 

                                                                                                                                          Brama

 

 


publicado por Brama às 21:09
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Calamidade de última hora! Gravíssimo ...

O novo Estatuto do Aluno do Ensino não superior pretende, depois de toda a dignidade nos ter sido retirada, finalmente dar mais autoridade aos professores. Parecia uma agradável notícia, pois é .... mas não é. A parte da suposta maior autoridade tem a ver com o facto do aluno ser sujeito a uma qualquer repreensão assim como comunicação ao encarregado de educação, se para tal facto, der uma e uma só falta injustificada. Aqui aparentemente existe maior autoridade, mas é mesmo só aparente e já verão porquê, mas de qualquer modo, implica quintuplicação de papelada ... já estão a imaginar, uma falta, uma carta para casa,  com aviso de recepção ... imaginem este processo para quase 30 alunos, para quem tem duas direcções de turma, há que estender a ideia a 50 a 60 criaturas. Imaginem o processo dimensionado a toda uma instituição de ensino e para cada director de turma. Imaginem a celeridade do processo, quando as escolas não têm condições, por exemplo, dispõem de computadores lentos e obsoletos em que, só para lançar uma falta, se demora quase 15 minutos. Imaginem 7 ou 8 directores de turma, numa sala com uma mesa pequena e 5 computadores, 2 ou 3  com vírus, 4 que não reconhecem as pen's ... 1 mais ou menos funcional. Generalizem à realidade das escolas portuguesas, a maioria sem as condições mínimas de trabalho para os professores funcionarem no seu local de trabalho.  Este projecto-lei tem mais ideias mirabulantes, que pretendem conferir uma roupagem de suposta autoridade aos docentes. No fim, despe-se a pele da autoridade, desconstrói-se todo o processo. Então não é que, se os alunos ultrapassarem o limite de faltas injustificadas às diversas disciplinas (correspondentes ao triplo dos tempos semanais), serão sujeitos a um exame a essas mesmas disciplinas e que, na possibilidade de obterem uma avaliação negativa, isso não tem quaisquer efeitos na transição do aluno para o ano lectivo seguinte!!!! Pasmem-se mas é verdade, se os meus ouvidos correctamente escutaram. Com esta ideia, pretende-se pois, aumentar a autoridade dos professores e deduzo que, aumentar a responsabilização dos alunos, o seu empenho e o reforço na assiduidade. E já agora, convém não esquecer que, na iminência de um possível abandono escolar, é o professor o grande responsável, não são os pais, mas sim os professores. Veja-se bem até onde pode chegar a doentia maldade do nosso Ministério. Com esta medida, pretende-se então:

- aumentar o absentismo às aulas;

- aumentar o abandono escolar;

- prejudicar a avaliação dos professores, como resultado dos dois parâmetros anteriores;

- desautorizar ainda mais os professores;

- promover o laxismo e a irresponsabilidade dos alunos;

- massacrar ainda mais os professores com mais trabalho (elaboração de um exame por aluno que "inteligentemente" desista).

 

Confesso que, nos tempos que correm, se fosse aluno, pensaria duas vezes no assunto. Se não gostasse lá muito dos professores e de estudar, com certeza desistiria e depois fazia calmamente os exames. Parece impossivel, será que as ideias espectaculares deste Ministério não têm fim!!! Que falta de produtividade educativa!

 

                                                                                                                                      Brama

 


publicado por Brama às 20:24
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Código RVCC - Enigma ou Desenrasca

Mais uma acção de formação, neste caso mais uma reunião de tentativa de maior esclarecimento (achava eu), desta feita em Santa Maria da Feira, a 30 km do Porto e mais ou menos 600 km donde vivo. Saída segunda-feira depois das aulas da tarde; chegada terça-feira após a meia-noite, para iniciar serviço às 8h10 hoje na escola. Dispensa terça-feira?! claro que não, que ideia disparatada. Uma pessoa vai, numa lógica  quase auto-didacta e de salvação, em serviço por parte da escola, para esclarecer e melhorar procedimentos neste maravilhoso novo sistema de desocultar competências já adquiridas pelo pessoal adulto com prioridade na certificação rápida de competências que lhes permita ter já e já, em tempo record o 9º ou o 12ºano, porque o Ministério lança as ideias brilhantes mas não faculta a formação necessária e cada um, que se desenrasque como sempre, mas por nenhum motivo deste mundo se justifica dispensa de serviço lectivo. As aulas serão repostas escrupulosamente amanhã. A intenção foi boa, o resultado aprentemente esclarecedor, mas após análise que atenda à realidade de cada região e situação particular, não há efectivamente quaisquer possibilidades de seguir práticas comuns. A sessão de esclarecimento teve lugar na ANOP (Associação Nacional de Oficinas de Projecto), em Santa Maria  da Feira, que funciona a título particular com financiamento do PRODEP onde, ao que nos constou, os vários adultos são devidamente acompanhados por vários formadores ( vários para cada adulto), cerca de 7 horas por dia, 35 horas por semana. Evidentemente que são adultos que não trabalham, contrariamente aos nossos adultos, que terão as suas sessões na escola à noite, após um dia de trabalho e com muito menos horas. Por seu turno, os formadores são exactamente só e apenas isso, formadores naquela instituição, dedicados a tempo inteiro àquela prática e não, professores como nós, nas escolas, com todo o trabalho que todos nós sabemos isso implicar. De facto, apercebi-me que, para tudo funcionar num sistema quase perfeito, o acompanhamento aos adultos teria de ser muito superior e com todas as partes envolvidas no complexo processo de aplicação do tal famoso referencial o que, nas escolas públicas com este processo em andamento, é absolutamente impossivel, pelo menos naqueles moldes. O Estado tem a sua meta traçada, mais de um milhão de adultos certificados rapidamente, mas sem horas. O processo que nós deveríamos seguir é o mesmo, obedece ao tal referencial, mas o Estado não dá mais horas às escolas, porque não faz qualquer sentido. Lá estão eles, mais uma vez a pedir-nos as omoletes sem os ovos, contenção de despesas mas com esperados bons resultados. Lá vão os professores tecer mais uma rede de improvisos, alimentar ainda mais o tradicional  sistema do desenrasca e do faz de conta. É o Estado que assim quer.

Se o arrependimento matasse ... que arrependido em ter optado por esta experiência. O pior é que isto parece ser um processo sem fim à vista ... quanto mais situações se conhece, mais diverso é o leque de actuação e dos procedimentos. Pior, na mesma instituição as interpretações são distintas e por vezes opostas, conduzindo a práticas incoerentes. Uma animação. Uma coisa sei, já não participarei em mais sessões ou acções de multiplicação exponencial de dúvidas e de credos na mais brilhante invenção do Ministério que até hoje conheci.

 

                                                                                                                                    Brama

 

 

 

sinto-me:

publicado por Brama às 19:27
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Domingo, 21 de Outubro de 2007

Mein Herz Brennt (live)

 
música: Rammstein - Mein Herz Brennt

publicado por Brama às 21:00
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Lilya para Sempre

Neste filme sueco/dinamarquês do realizador sueco Lukas Moodysson, Oksana Akinshina interpreta excelentemente o papel de uma rapariga de 16 anos que vive num subúrbio degradado da Ex União Soviética onde perspectivas futuras são praticamente nulas. A mãe muda-se com o namorado para os EUA, com a promessa desta se lhes juntar, mas acaba por abandoná-la à sua sorte. A partir daí, perante traições e desilusões, a vida de Lilya torna-se numa torturante luta diária pela procura de alguma felicidade, que seguramente passa pela saída do seu país, que associa ao inferno, mas que acaba por desembocar num caminho adverso, num crescendo de degradação pessoal. Lilja 4- ever não é um filme fácil, é bastante cru e expõe duramente alguns dos piores e mais repulsivos aspectos da natureza e da malvadez humana. Na minha opinião é um excelente filme.

 

                                                                                                                                  Brama

 

 
Lilja 4-ever Intro

 

 

Akinshina

 

 

música: Rammstein - Mein herz brennt

publicado por Brama às 20:20
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Isto sim, são Diospiros!

Como poderia eu gostar de diospiros se nunca havia comido nenhuns parecidos a estes. Não sendo uma fruta propriamente má, a verdade é que nunca tinha comido nada semelhante. Costumam ser doces, moles, desfazem-se e colam-se desagradavelmente aos dedos, mas também são meio ásperos, deixam a língua irritada e encarquilhada. Agora estes oferecidos pela Mar, estes são óptimos, vindos directamente de uma horta familiar, sem aditivos químicos, na sua mais pura naturalidade, quatro polposos e sumarentos enfeitando uma pequena travessa. Comi dois por inércia, para não se estragarem e eis que ... santo orgasmo divino, bendito seja o Senhor e as alminhas aladas. Houve prazer verdadeiro, quase igual ao que sinto quando como aqueles grandes, polposos e dulcíssimos figos roxos, o meu fruto preferido, que me obrigam a comer sem parar até ao último, sejam dois, dez ou vinte, até ao ponto da má disposição.Pois é ... sinto-me mesmo defraudado, afinal ainda não tinha comido diospiros mas uma péssima imitação. Estes são tão bons que vi jeitos de comer os dedos no desnorteio do sofrego saborear, fui ao céu e voltei. Tinha-os no frigorífico, estavam fresquinhos, húmidos, a polpa já havia rebentado a pele e escorria como lava, na sua tonalidade laranja, pedindo rapidamente por terem o tratamento acertado. Comi dois mas apeteceu-me comer os quatro. Mas não quis ter tanto prazer de uma vez só e assim sempre posso ficar excitado com a ideia de comer os outros dois mais logo. Estes nem deixam a língua com aquela desagradável sensação de aspereza. Agora já percebo porque Graduated Fool a considera como sua fruta preferida. Não é a minha, está longe de ser, mas estes eram de facto maravilhosos. Obrigado Mar pelos momentos de prazer.

 

                                                                                                                               Brama

 

música: Rammstein - Rosenrot
sinto-me:

publicado por Brama às 15:22
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Sítio do Papagaio Azul

B: _ É como a estória do tal papagaio azul que fizeste nas aulas de artes decorativas, nunca o tiraste da entrada da cozinha, mesmo quando por várias vezes, algum de nós ia ficando sem um olho nos bicos de ferro do papagaio.

 

M: _ Não, comprei-o. Num latoeiro internacionalmente conhecido, com um estaminé montado do outro lado de Tavira, com uma parede cheia de recortes de jornais, com as fotografias dele e dos papagaios de lata, era um latoeiro.

Continua no mesmo sítio.

 

B: _???? No mesmo sítio?

 

M: _ Sim!...No mesmo sítio… na entrada da cozinha.

 

B: _ Como assim? Vocês já lá não vivem.

 

M: _ É lá o sítio dele. Na entrada da cozinha. Quando o vi na loja, comprei-o porque ia ficar bem na entrada da cozinha, por ser azul. (é um pormenor que faz toda a diferença!)

 

B: _ Não me vais dizer que compraste o papagaio para o deixar lá, nessa casa, não?!

 

M: _ Sim, deixei-o lá ficar, é lá o sítio dele.

 

B: _ Fantástico, foste gastar dinheiro no papagaio para o deixares pendurado na entrada da cozinha.

 

M: _ Foi por causa disso que o comprei, para o pendurar na porta da cozinha, por isso é lá o sítio dele. Eu venho-me embora, mas ele fica lá.

 

B: _ Se calhar esqueceste-te e tentas agora justificar de alguma forma.

 

M: _ Nã, nã, nada disso, comprei-o mesmo para o pôr naquele sítio, não fazia sentido tirá-lo para o levar para outro sítio.

 

B: _ Mas isso é muito estranho. Como deverás convir, o mais certo é que, quem para lá foi, já o tenha tirado daquele sítio pelo menos, até porque, como percebeste, não era muito prático desviarmo-nos cada vez que tínhamos de entrar na cozinha.

 

M: _ Eu acho que era natural desviarmo-nos, se o papagaio estava centrado a meio da entrada, ainda havia o lado direito e o lado esquerdo perfeitamente livres para poderem passar. Só tinham de se desviar.

 

B: _ E como vais saber que, quem para lá foi não o tirou do sítio que lhe tinhas atribuído?

 

M: _ Não vou, mas já não é responsabilidade minha.

 

B: _ Pois, não sei se isso faz muito sentido, afinal gastaste o dinheiro no papagaio porque supostamente gostavas dele e queria-lo para ti.

 

M: _ E gosto, mas não significa que tenha de andar com ele a passear de um lado para o outro. Comprei-o para o pôr ali e pu-lo, vim-me embora e ele ficou. A partir daí é livre.

 

B: _ Não deixa de ser uma teoria curiosa, mas o papagaio não tem vontade própria, é de ferro?! Ninguém te garante que ele continuará lá.

 

 M: _ Não, não me garante, mas deveria lá ficar, porque é lá o sítio dele.

 

                                                                        Brama e Mar

                                     

 

música: Habanera Opera - Bizet - Carmen

publicado por Brama às 14:49
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Sábado, 20 de Outubro de 2007

Ladies and gentlemen, miss Christina again

sinto-me:
música: It's a man's world
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publicado por Brama às 21:19
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Ladies and gentlemen, Christina Aguilera

Que outro adjectivo utilizar além de Excelente?! 
música: Christina Aguilera - Hurt
sinto-me:
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publicado por Brama às 21:01
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Ramin - Brainticket

Psychedelic trance
 
música: Ramin - Brainticket
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publicado por Brama às 20:33
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Holi Festival - Celebração da Chegada da Primavera

Antes que alguém me acuse de ignorância, calma, calma, eu sei, eu sei que na Índia não é correcto referirmo-nos às estações do ano, como fazemos nas regiões temperadas. Assim sendo, ao contrário das regiões temperadas com as quatros estações do ano cada vez menos bem definidas, considerando as alterações climatéricas que cada vez mais esbatem e alteram as diferenças existentes, nas regiões tropicais deverá falar-se apenas de estação seca ou estação húmida em que uma será mais duradoura que a outra, consoante se trate mais de um clima tropical seco ou tropical húmido. Ainda temos o clima equatorial, que acompanha a linha do Equador e as regiões mais ou menos próximas, de latitudes próximas dos 0º, sendo que aqui, não existem diferenças climatéricas ao longo do ano e como tal, não existem estações do ano. No entanto, considerando a dimensão do subcontinente indiano, este abrange latitudes muito diferenciadas ao longo de todo o seu território. Como tal, a região norte da Índia e o Nepal, onde esta popular festa hindu tem lugar, encontram-se para norte do Trópico de Câncer, isto é, na região temperada do hemisfério norte, onde a nomenclatura das estações do ano correponde ao modelo que nós ocidentais, estamos habituados (verão, outono, inverno e primavera). O Holi, também designado de Festival das Cores, comemora-se no início de Março e representa a vida, a energia, a alegria, no fundo o brotar da vida com a chegada da primavera. As cores de pó utilizadas designam-se por Gulal. Independentemente da idade, este festival é celebrado por todos com um espírito de boa disposição, sai tudo para a rua vestido de branco por norma, os homens de "kurta" e as mulheres de saris (salwar khameez) para a grande festa, para atirarem pós coloridos, água e balões de água uns aos outros.
                                                                                                                                Brama                                         
 
 
sinto-me:

publicado por Brama às 19:30
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Goa Trance

Goa Sunset
Liquid Time
 
 
sinto-me:
música: Goa Trance

publicado por Brama às 19:15
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