Existem duas situações possíveis, ambas esclarecedoras quanto à evidência do chapéu do cego ser branco.
1ª - Os três condenados têm chapéus brancos e foram os dois vermelhos a ficar guardados na caixa;
2ª - Os dois condenados que vêem, têm chapéus vermelhos e o cego tem um chapéu branco e nesse caso, foram dois chapéus brancos a ficar guardados na caixa.
Em qualquer das situações, o chapéu do cego é invariável e forçosamente branco e só por isso ele conclui com absoluta certeza a cor do seu chapéu.
Qual é o segredo então???
Efectivamente o cego sendo o último a responder tem a possibilidade de ouvir a resposta dos adversários e assim, mais facilmente concluir a cor do seu chapéu. Na verdade nenhum dos restantes condenados consegue responder porque ou vêem dois chapéus brancos (e ficam sem saber se o seu próprio é branco ou vermelho), ou vêem um branco e um vermelho (e continuam sem fazer a menor ideia de qual será o seu).
É a não resposta dos dois condenados que permite ao cego perceber que o seu chapéu é branco.
A existirem cores diferentes, cada um dos restantes vê sempre um branco e um vermelho e ambos vêem o cego que terá de ter nesse caso, o chapéu branco. Ficam sempre sem perceber a cor do seu chapéu.
A não resposta conjunta dos dois condenados leva o cego a deduzir que o seu chapéu terá mesmo de ser branco.
Se os três chapéus fossem brancos, a dúvida de ambos persistiria mas, o cego saberia da mesma forma que o seu chapéu só poderia ser branco.
Dúvidas????
Born to Indian parents in California, raised in the US, India and southern France, and leading a double life as a musician and a doctor, singer/guitarist/composer Rupa Marya and her polyglot band of musical renegades have taken the San Francisco Bay Area by storm and are poised to bring their music to the world with the international release of eXtraOrdinary rendition on Cumbancha. With their enchanting mix of chic French nouvelle vague, rousing Latin alternative grooves, energetic Gypsy swing, and dreamy Indian ragas, the trend-setting band is spearheading a multicultural movement that is redefining the sound of contemporary music.
Vamos lá ver se conseguem descobrir o seguinte quebra-cabeças.
Após terem sido guardados na caixa 2 dos chapéus, os 3 restantes são colocados na cabeça de cada um dos indivíduos. É de realçar que cada um deles não sabe a cor do seu chapéu nem tem ideia da cor dos chapéus que anteriormente haviam sido guardados na caixa. Apenas podem ver (à excepção do cego, naturalmente), os chapéus dos seus adversários. Os dois fulanos que podem ver não conseguem saber a cor do seu próprio chapéu acabando por ser executados, enquanto o cego acaba por saber a cor do seu próprio chapéu.
A questão é:
- Como é que ele sabe com evidência qual a cor do seu chapéu e que cor é afinal?
Está lançado o desafio ... aceitam-se comentários detalhados.
(Este desafio foi-me apresnetado por um colega da escola)
Bem ... de vez em quando surge algo assim ... uma música na língua italiana que me preenche totalmente. Simplesmente adoro esta música.
Dispensam-se apresentações
CHARICE!!!
Torete (Unplugged)
Ikaw
Total Eclipse of a Heart
Respect Victims of War
Respect the Civilians
Respect Human Values
Politik Kills
Politik is Violence
Avaliação dos professores
Opinião de uma advogada
Já que muitos jornalistas e comentadores defendem e compreendem o
modelo proposto para a avaliação dos docentes, estranho que, por
analogia, não o apliquem a outras profissões (médicos, enfermeiros,
juízes, etc.).
Se é suposto compreenderem o que está em causa e as virtualidades
deste modelo, vamos imaginar a sua aplicação a uma outra profissão, os
médicos.
A carreira seria dividida em duas:
Médico titular (a que apenas um terço dos profissionais poderia
aspirar) e Médico.
A avaliação seria feita pelos pares e pelo director de serviços.
Assim, o médico titular teria de assistir a três sessões de consultas,
por ano, dos seus subordinados, verificar o diagnóstico, tratamento e
prescrição de todos os pacientes observados. Avaliaria também um
portefólio com o registo de todos os doentes a cargo do médico a
avaliar, com todos os planos de acção, tratamentos e respectiva
análise relativa aos pacientes.
O médico teria de estabelecer, anualmente os seus objectivos: doentes
a tratar, a curar, etc.
A morte de qualquer paciente, ainda que por razões alheias à acção
médica, seria penalizadora para o clínico, bem como todos os casos de
insucesso na cura, ainda que grande parte dos doentes sofresse de
doença incurável, ou terminal. Seriam avaliados da mesma forma todos
os clínicos, quer a sua especialidade fosse oncologia, nefrologia ou
cirurgia estética...
Poder-se-ia estabelecer a analogia completa, mas penso que os nossos
'especialistas' na área da educação não terão dificuldade em levar o
exercício até ao fim.
A questão é saber se consideram aceitável o modelo?
Caso a resposta seja afirmativa, então porque não aplicar o mesmo, tão
virtuoso, a todas as profissões?
Será???!!!
Já agora...
Poderiam começar a 'experiência' pela Assembleia da República e pelos
(des)governantes...
A propósito da "polémica " questão do matrimónio entre pessoas do mesmo sexo que, por azar do destino, erraram no género objecto do seu amor, ver opinião da minha amiga suspeita em
http://suspeitas.blogs.sapo.pt/
A questão é obviamente mais política que outra coisa qualquer. De qualquer forma, a partir do momento em que não se reconhecem iguais direitos a todos os cidadãos de um país, agravado dos motivos ultrapassarem o foro da sua vontade, por primários interesses de estratégia política, digo, repito, reitero e afirmo sem reservas e em qualquer lado que este Governo me enoja. Além de desprezo por esta equipa governativa e porque não as anteriores que, perante a mesma questão, nunca tomaram uma posição que firmemente respeitasse e reconhecesse iguais direitos humanos, o meu sentimento mais real e no estado mais bruto é de repulsa, de um nojo irracional.
Antes ainda me dedicava a perder tempo com explicações de diversa ordem. Agora, hoje em dia, com o esclarecimento que já existe, com a informação ao dispôr de toda a gente, não é sequer admissível que este problema se coloque. Esta decisão de adiar o inadiável (porque se trata acima de tudo de um igual direito), de impedir a felicidade de alguns (porque alguns, ainda que sejam poucos, têm direito de concretizar esta que até pode ser uma razão de sua felicidade), expressa antes de mais nada, a profunda maldade do ser humano, a incapacidade de ver o outro como igual a si mesmo. E este Governo é um maldoso estratega, homofóbico, discriminatório.
Brama
Vamos lá pessoal, tudo a sambar na Mangueira ... que alegria não tem hora ...
E na sequência ... só porque me apetece, Nneka ... Uuuuuu Ma Aaaaaaa ... (não é o vídeo oficial porque por alguma razão não é possível)
E para finalizar a mistela de boa disposição e só porque são quase duas da matina e estou despertíssimo e com tanta energia que seria capaz de dançar umas quantas horas ...
E só para despedir, vamos um pouco a Cabo Verde
Quando diferentes tendências convergem num objectivo comum
Gosto desta música
Gabriella Cilmi parece-me uma feliz revelação. Nascida em Melbourne, australiana portanto, esta jovem talentosa nasceu a 10 de Outubro de 1991, dezasseis anos portanto. A sua voz tem sido comparada com a de Amy Winehouse ... estou completamente de acordo, até porque foi exactamente a primeira evidência que constatei, a da curiosa similitude entre as duas vozes.
Awkward Game
Já foi aprovado, a necessária documentação enviada à nossa Agência Nacional e agora só estamos à espera de verba para iniciar os trabalhos no Projecto Comenius. Pretende-se através deste projecto, explorar e dar a conhecer determinadas especificidades culturais características das diferentes regiões onde se localizam as escolas dos países envolvidos neste projecto. Para já e até Novembro, altura em que teremos a primeira mobilidade (encontro preparatório), que terá lugar numa Escola Primária londrina, cada grupo de cada país envolvido deverá proceder à recolha de informação respeitante ao património histórico e edificado, monumentos, lugares de relevância histórica e com toda essa informação, construir um álbum fotográfico e descritivo de cada monumento ou edifício. Apesar de um pouco receoso pois teremos de comunicar em inglês e o meu inglês não é assim tão bom que me permita manter uma conversação leve e descontraída, confesso que estou algo excitado com a ideia das experiências que poderemos trocar, as aprendizagens que poderão advir e a própria relação que se poderá desenvolver num grande grupo de colegas de cerca de 11 países diferentes. Espero que tudo decorra bem.
Brama
AS VERDADES OCULTAS NO PORTUGAL DO 25 ABRIL !
LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente
divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de
pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986
el 'club de los ricos' del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la
Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal
se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del
sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso
de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos
señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30
países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del
'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su
desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde
Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y
económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica
Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década
atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el
ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos
países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del
bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE
pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en
los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se
ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas',
afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los
trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros
de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema
central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.
Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en
remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto,
pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los
servicios.
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los
miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación
profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por
habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de
acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas
hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en
debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos
del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera
de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad
social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos
hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas
públicas tienen los sueldos más altos.
El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide
los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas
(1995-2002) y actual diputado socialistaJoão Cravinho desmintió esta
teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios,
cargando las culpas al mercado', dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con
accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos
astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo
bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia',
explicó Cravinho.
Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo
este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve
como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los
directivos', lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos
años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados.
El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas
de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000
dólares.
Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche,
Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares),
lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento
en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue
una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su
estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes
para actualizarla.
Pero la zona norte donde se concentra el sector textil,tiene más autos
Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según
su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en
la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'.
Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta
de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono
celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay
excepciones.
Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al
desarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del
sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la
crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la
población económicamente activa.
Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los
trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los
últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas
cabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el
economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de
aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno
(conservador)decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que
es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin
coherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros,
aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta
de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionales
liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararons), los arquitectos d
ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de
10.864 (13.365 dólaree 9.277 (11.410 dólares) y los
ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban
nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían
contribuir con15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo
singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban
más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y
nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales
liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con
sarcasmo.
Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos
automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año
tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe
un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos,
significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.
O PS (leia-se: Partido Socialista), cuja actuação governativa ao longo deste mandato, tem mostrado ser a sua denominação hipócrita e falsa, mais uma vez actua de forma vergonhosa, preconceituosa, anti-social, desumana, homofóbica e claramente anti-progressista ao chumbar o casamento homossexual e rejeitando em absoluto a hipótese de um referendo (não vão os portugueses, num acesso de paranóia colectiva, votar favoravelmente a uma atrocidade destas). Mais uma vez, na aproximação de uma nova ida às urnas (já menos distante), este partido, dito Socialista, age contra as pessoas que governa, contra direitos humanos (pois firma e reforça a catalogação em cidadãos de primeira e de segunda categorias) e em favor de objectivos eleitorais. PSD não é uma boa alternativa ... claro que não, mas PS não leva o meu voto OBVIAMENTE. Há outros candidatos, considerados minoritários, certo?!... CLARO!!!...
Serei mesmo de outro Planeta?! ... é que este assunto não tem mesmo já grande discussão. E não, sr. Miguel Sousa Tavares, o tema da adopção também não requer perda de tempo e discussão, só se for para gente com graves problemas psicológicos e emocionais ou uma natureza pigmentada de muita maldade.
Bem hajam os países e respectivos governos que, através do respeito efectivo pelos seus concidadãos, mostram o seu estádio de superioridade humana face aos outros, os claramente retrógados, os lamentavelmente vergonhosos e dignos de desprezo (onde com toda a tristeza do mundo e muita falta de orgulho, se inclui Portugal).
Brama
Sobre Madonna já se proferiram zilhões de palavras e se escreveram oceanos de tinta e isso, por si só, atesta algo sobre aquela que objectiva e generalizadamente se considera como a Rainha Pop, denominação que também será sintoma de alguma coisa. Mas Ela nem canta por aí além!!! dirão uns ... Mas a sua fama deveu-se apenas à imagem escandalosa que se esforçou por transmitir! afirmam outros ... Ela nem é nada de especial, particularmente bonita, nem grande bailarina, nem sequer interessante fisicamente, etc, etc! ... pois, muito bem. Desafio qualquer pessoa a citar-me pelo menos duas pessoas que conheçam das suas relações, que tenham as pernas de gazela de Grant que a Madonna tem aos 50 anos e já agora, a sua resistência para, entre outras coisas, dar de dois em dois dias, concertos de duas horas, durante uns largos meses ... e com aquela performance e agilidade observadas no passado domingo no parque da Bela Vista. Desafio também qualquer um a apontar-me pelo menos mais um cantor que, sem uma voz particularmente interessante (como frequentemente se aponta à Diva Pop), se consiga manter na linha da frente durante duas décadas e meia, posição que ameaça manter, pelo menos enquanto a vida lhe permitir.
O que revi no passado domingo, não sendo porventura o melhor do melhor da jovem Madame, foi o melhor concerto que alguma vez vi, sem sequer ter a possibilidade de ser comparável a outro qualquer concerto de outro qualquer artista, apenas pela singela evidência que não pertence à mesma dimensão terrena e entre uma e outra distam uns quantos anos-luz. Madonna não é comparável a nada mais e assim sendo, existe Madonna e depois, existem os outros.
Aos grandes críticos e sobretudo cépticos relativamente à genialidade artística da Diva Pop é bom recordar que há 15 anos Ela dava concertos que ainda hoje em dia não encontram paralelo, que os concertos que a mesma dá hoje em dia não encontrarão paralelo durante muitas e muitas décadas (e a acontecer serão sempre reles imitações) e que, depois do seu desaparecimento da cena artística internacional, talvez nunca mais se volte a repetir nada no campo artístico que sequer se assemelhe em termos de genialidade com carácter suficientemente duradouro e absolutamente único, como é o fenómeno Madonna. Madonna só é comparável a Madonna e assim sendo, se para muitos Sticky & Sweet não esteve tão excelente como a excelência a que esta nos habituou, qualquer outro espectáculo musical, estará sempre num patamar de irremediável mediocridade.
Brama
Ok, ok, eu mereço tudo isso e muito mais, oh se mereço, mas ... gente de Portugal acalmem-se ... é mesmo só um concerto ok?! Não é uma nova aparição na Cova da Iria, não é uma provável segunda chegada do Messias ... também creio que não será outro fenómeno sísmico de elevada magnitude como o de 1755 ... é mesmo só um concerto, acreditem ... um espectáculo animado e com muita doçura misturada em que eu reinvento mais umas quantas cantigas já conhecidas, salto um pouco à corda e sou ao mesmo tempo um bizarro elemento do ku kux klan, cigana, boxeur, astronauta ... mas sempre Rainha. Vá lá ... não se matem por antecipação, não se atropelem como as doidas de Amesterdão, apenas se divirtam, passem uma boa noite e gozem da companhia de estar no mesmo espaço que eu e de respirar o mesmo ar. Nã, nã, nã ... não chorem, vá lá ... sosseguem, mantenham a calma e a compostura ... apenas vejam tudo o que se vai passar como mais um espectáculo onde todos nos divertiremos muito, eu convosco e vós comigo. Amem-me o mais que puderem, até porque vai haver uma surpresinha nesse sentido (que disparate ... já vocês viram tudo no youtube e se imaginaram com todas as indumentárias que vou envergar, vestir e despir em segundos ... suas grandes doidas) Ok, não há já surpresas a esta altura, como é mais que óbvio ... mas pronto, exijo apenas que me amem da mesma forma. Bem hajam e até mais logo! Deixo-vos um repenicado beijo, doce e muito pegajoso ... CHUAC!
Brama
É já amanhã ... desta vez espero ver mais que da primeira. Parece que a passagem do Sticky & Sweet por Lisboa é já o maior evento musical alguma vez ocorrido em Portugal. A comprovar isso o facto de estarem quase a construir uma nova cidade satélite (um género Parque das Nações) ... estou a ironizar obviamente mas quer-se dizer, tractores e escavadoras para alisar o terreno, um corpo policial de 500 elementos entre outras coisas ... por favor ... a Madame Fibra e 0% de grasa só vai actuar quase duas horas ... será preciso vazar quase a capital para centrar todos os esforços, equipamentos, apoio logístico, PME's, etc, etc ... no Parque da Bela Vista?! Ela é só a Rainha Pop, não é Deus ... ou será que é?!
Brama
Esta semana o Sr. Primeiro Ministro, com aquele sorriso cínico a que já nos habituou de há quase 4 anos a esta parte, veio a público mostrar o seu contentamento pelos resultados obtidos na Escola pelos nossos jovens. Ao que parece, os nossos meninos e meninas empenharam-se de tal forma este ano lectivo que, houve uma baixa significativa na percentagem de níveis inferiores a três e classificações inferiores a dez valores, nos vários níveis de ensino. Mas esse mérito não se deveu só aos alunos, ahhhh pois é... O nosso querido Primeiro Ministro prontificou-se imediatamente a acrescentar que todos os intervenientes nestes processos de ensino-aprendizagem estão de parabéns por contribuir para a melhoria da Educação em Portugal, inclusivamente os professores, vejam lá vocês ... e o próprio Governo (claro ... que novidade!), que foi o motor dos grandes esforços em todos os aspectos, com o objectivo cimeiro da melhoria exponencial dos resultados e do sucesso educativo ... PALMAS PARA ELES. Na mesma notícia seguiu-se naturalmente a perpétua Ministra da Educação, Miss Lurdes Rodrigues, Luluzeca para os mais chegados, que realçou as palavra do nosso Primeiro ao mesmo tempo que esboçou um sorriso honesto (não por estar propriamente contente com os resultados, mas porque mostrou aos portugueses e especialmente ao professorado quem manda afinal na Escola Portuguesa, quem dita as regras que os pindéricos professorzecos têm de acatar manifestando-se ou não aos milhares pelas calles lisboetas e porque, claro está, limpou a casa govenativa junto da opinião pública plebeia, arredada que está da interpretação dos reais fundamentos deste sucesso escolar repentino ... só num único ano, não esqueçamos). Imediatamente a seguir, para constituir um reforço ainda mais positivo da ideia inicial e dando a máxima credibilidade a esta notícia bombástica, dois professores (julgo que presidentes do executivo nas respectivas escolas), vieram também mostrar a sua conivência com os pressupostos emanados superiormente, ao darem uma imagem de excelência por parte da actuação dos liderantes. Seguramente pertencerão às poucas escolas públicas alvo de dotação de mais e melhores equipamentos escolares (ou então advertidos a passar essa imagem na comunicação social sob pena de observarem com alguma periclitância o seu posicionamento profissional). Também há a possibilidade de terem ido a uma espécie de casting, sendo escolhidos entre os milhares candidatos a assumir, sob compromisso de honra, uma postura que mais não fosse que a extensão e consolidação dos princípios preconizados pela ordem doutrinária vigente. Assim sendo, temos melhores alunos, melhores docentes e certamente, melhores pais, mais atentos aos problemas dos seus educandos, mais informados, mais sensíveis às questões escolares, mais disponíveis e com melhor ambiente familiar promotor de um saudável enquadramento das criancinhas no caminho,por fim certeiro, pelo total desenvolvimento das capacidades cognitivas e competências práticas nesta tão complexa teia de ensino-aprendizagem.
No mesmo bloco informativo, numa notícia imediatamente a seguir, fica-se a saber que os casos de violência escolar aumentaram no último ano lectivo, existindo um maior número de queixas relativas a actos de violência juvenil considerados graves ?! ....
Em que ficamos afinal?! Estavam falando tão bem e já estão variando.
Como é que os nossos jovens estão mais estudiosos e aplicados (a comprovar pelos excelentes resultados escolares) e ao mesmo tempo, ofendem professores e funcionários, não respeitam regras elementares de educação e de convivência social, faltam ostensivamente ao cumprimento das normas instituídas nas escolas, desembocando por fim em actos de elevado índice de violência escolar?!...
Isto é no mínimo estranho ... mas como não há regra sem excepção, o mais certo é que de facto haja uma relação directamente proporcional entre o número de vezes que um aluno manda a professora à m**** (e estou a ser obviamente generoso no que concerne ao impropério), ou exige a entrega imediata do telemóvel ( a fazer uso do caso tão amplamente explorado nos media) e os satisfaz bem e excelentes que obtém nos testes de avaliação. Nem que seja para o professor cair nas graças do aluno e dos pais e já agora da Escola e da Ministra, podendo assim matar vários coelho com uma só cacetada: o aluno promete comportar-se bem na aula assistida da professora para esta ter boa nota, os bons resultados dos alunos revertem-se favoravelmente na avaliação da professora, a professora projecta uma imagem positiva de si mesma e do seu empenho junto do departamento, da Escola e do Ministério e todos fazem vénia em sinal de agradecimento. No final ganham todos mas sobretudo perde o aluno ... ele não tem consciência disso porque em tenra idade ainda é infinitamente estúpido mas tudo caminha no sentido dessa estupidez e irreflexão se perpetuarem no tempo. À semelhança da conduta política salazarista em relação ao seu povo (não interessaria este saber demais para não reclamar e contrapor a ordem), o aluno actual é sobretudo formatado para não pensar nem reflectir criticamente (esse exercício é politicamente impopular). Assim não percebe que está a ser enganado pelo sistema, não está efectivamente a aprender, é mais um número a figurar nas estatísticas de bom sucesso escolar fictício, cresce como um ser ignóbil, inculto, terá dificuldade em ingressar no mercado de trabalho, de elevada exigência e avidez por técnicos especializados ao invés de rebentos de soja e no final, acaba por ser recurso humano com uma boca mas improdutivo.
Mas não se pense que esta é a parte mais triste ... os professores, seres supostamente pensantes e num tempo, preparados academicamente para reflectir, interrelacionar, equacionar, ... , seguem exactamente o mesmo delírio dos seus discentes e a prova está aí.
Já está aberta a época de caça furtiva ... e este ano lectivo vai haver muito abate ... a titularidade avaliativa já está a formar-se devidamente para pôr o processo em andamento. É só esperar para "colher" umas quantas peças cinegéticas.
Brama
No último dia, eis que teve lugar o grande motivo, a razão primordial, o busílis da nossa ida a Amesterdão já e já. Os tickets para Ela estavam comprados ... oh que grande chatice! lá tivemos de ir para Amesterdão pois então, quando podíamos ter ficado no país do repentino e surpreendente sucesso escolar num só ano lectivo (não foi inventado por mim,foram os ministros que o disseram há pouco).
Bem, voltando à rapariga de que falávamos, os bilhetes estavam comprados e faltava vê-la ...logo por azar no pior dia de toda a nossa permanência lá fora ... Deus meu que choveu o dia todo. Fomos reconhecidos, validados e certificados como heróis ao resistir estoicamente a quase todas as intempéries sem pestanejar, esmagados por uma populaça que se amontoava numa parafernália de histeria colectiva só para a ver. Esmagados estivemos horas à chuva e ao frio. Para nos aproximarmos o mais possível d'Ela, sujeitámo-nos a galgar mil obstáculos entre os quais, cadeiras, bancos, colchões de ar, cartas, plásticos, garrafas de água, sombrinhas, fruta, pedaços de hamburguer mesclados com batatas fritas com maionese e outros resíduos orgânicos, devidamente empapaçados com abundantes quantidades de água e por pouco, pessoas. Durante as longas horas de espera, os cenários mais impensáveis tiveram lugar só para chegar a Ela. Abertas as portas, mostrámos a nossa resistência com um sprint final, coagidos que fomos pela gentalha que, dos 15 aos 80 anos, corriam desmesurada e loucamente, quais antílopes do Serengeti tentando escapar ao velocista leopardo-caçador . Todos queriam chegar o mais perto possível d'Ela, para verem em primeira mão duas horas do maior espectáculo do mundo protagonizado pela tonificada cinquentona e respectiva comitiva. Todos queriam sentir de perto a energia esmagadora e electrizante da Musa Pop, a mais das mais de sempre e para sempre. Seguiram-se mais horas de espera ... cantou uma qualquer que já ninguém se lembra quem era até ao momento em que ..... se apagam as luzes e a Fábrica de Guloseimas com um bombardeamento exaustivo de cores profusas e sonoridades industriais deu o mote à compota que se seguiria. No meio do cenário surge-nos no trono a Rainha em pose provocatória e com o seu ceptro ditou as regras de quem exige o melhor no seu espectáculo ... e a Loja de Doçaria apresentou-se-nos luxuriante. A engrenagem industrial estava bem oleada, os sentidos foram apurados e o paladar mais que estimulado. Tudo aconteceu em duas horas e tão repentinamente e o Jogo foi dado por terminado quando queríamos que começasse. Agora é repetir a guloseima em Lisboa.
Brama
O texto que se segue poderia ser longo, diverso, brilhantemente matizado e até divertido mas, dado que Brother Z já descreveu o essencial no seu espaço Some Ridiculous Thoughts e entrar em pormenores até pitorescos só poderia fazer entristecer-me por já ter regressado, ficarei por uma breve síntese descritiva.
Evidentemente que foi bom, muito bom, foram umas férias pautadas por uma adequada cadência de acontecimentos, sem sobressaltos de maior, uma utilização adequada de tempos e visionamento de espaços. Este parágrafo está um pouco macarrónico mas foi mesmo o que saíu.
De Lisboa voámos pela noite dentro, chegando ainda antes de romper a madrugada à belíssima capital da República Checa, Praha ou, como costumamos nós designar, Praga. Tal como previsto e parece ser de opinião consensual, beleza arquitectónica é aqui uma verdadeira "praga" e tentar encontrar um edifício que seja menos bonito nesta maravilha urbana é mesmo quase tão difícil quanto encontrar uma agulha num palheiro. Acaba por ser uma cidade algo cansativa, tal a quantidade de património arquitectónico a que atender. Apetece girar a objectiva em todos os ângulos captando incansavelmente todas as perspectivas possíveis até que por fim, se cede ao cansaço e torna-se quase desprezível observar mais um edifíco lindo de morrer, com a majestosidade e elegância certas. Karluv Most é o ponto de maior densidade demográfica da cidade a qualquer hora do dia, estando apinhada de milhares de turistas a todas as horas que a fotografam milhões de vezes por dia. Apesar de tudo, penso que não deverá ser fácil para os autóctones enfrentar a fúria fotográfica diária de toda esta tormenta turística. O rio Vltava que acompanha a cidade que o ornamenta de pontes diversas dá o toque final que torna esta cidade mágica.
O essencial da cidade estava visto ao fim do segundo dia e restando ainda um dia inteiro, parecia-nos óbvio que algo de diferente deveria ser feito para ocupar o tempo. Tatuar o corpo, deixando registada uma bela memória para a posteridade, pareceu-nos a opção certa e mais que evidente ... assim foi (ver fotos em Some ridiculous thoughts).
Três dias depois estávamos nós mais uma vez a voar, desta vez para Amesterdão. Chegados à Centraal Station no início da manhã, eis que a capital da lúxuria, do excesso e de quase todas as liberdades individuais, igualmente bela (não se pense que só Praga é que o é), nos abraça, agradada que estava por se permitir dispôr da nossa estadia por cinco fantásticos dias. A partir do momento da saída da Estação Central de Amesterdão, quase tudo aquilo que vos permita a imaginação teve lugar, permitindo-nos vivenciar os dias que se seguiram com muita intensidade e uma profusão de surpresas.
Amesterdão é uma cidade muito bonita, por momentos surreal, acolhedora, quente (apesar das elevadas latitudes), animada, viva, surpreendente, romântica, livre, diversa, bem disposta, sem pudor e muitas vezes, excessiva. O excesso é a pedra de toque que dá um carácter especial a esta urbe, tornando-a por vezes incomodativa, chocante, outras desejável, viciante. Por falar em vícios, que tal um "cafézinho" num qualquer coffeeshop dos milhares que abundam pela cidade?
Amesterdão é: liberdade, drogas, sexo, fast-food, coffeeshops, canais, pontes, janelas sem cortinas, corridas nos parques, passeios com cães de raça, gatos robustos, festas em barcos, bares ambulantes, multi-etnicidade, van ghog, anne frank, pink point, homonumental, mark raven, mercados de flores, dragões do komodo ... isto e muito mais e sobretudo milhões de bicicletas (por falar nisso, atenção à forte probabilidade de vitimização por atropelamento de velocípede).
Só em Amesterdão é possível ter uma loja de artigos leather para sadomasoquistas paredes meias com uma ervanária ou uma loja de artigos de bebé e brinquedos infantis; só em Amesterdão somos advertidos para não cometer o crime de fumar um inocente cigarro quando do lado esquerdos há drogados que tombam nas mesas e do direito prostitutas em vitrines que cobram 50 € por um blowjob; só em Amesterdão é possível ter numa mesma loja, uma secção de livros infantis imediatamente ao lado da secção porno-erótica, onde se exibem despudoradamente as mais bizarras formas de dar o corpinho ao manifesto; só em Amesterdão é possível ver de mãos dadas uma mulher quase nua e outra de burkka; só em Amesterdão para verter águas num urinol de rua imediatamente junto à azáfama de famílias e famílias que se cruzam freneticamente; só em Amesterdão para constatar que a especialização vai ao ponto de um hotel gay ser algo ultrapassado quando se pode ter um hotel gay para público que veste leather; só mesmo em Amesterdão para encontrar uma loja gay de roupa interior com a designação de "Church" ou um inocente bar numa área fortemente frequentada por todas as famílias de bem, de seu nome "Cockring".
Amesterdão é isto, aquilo, um pouco de tudo ... sem dúvida uma cidade que nos prende desde o primeiro momento e que deixa uma grande vontade de voltar uma e outra vez.
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