Dedicated to ...
Aqui está um Homem com H maiúsculo que enfiou aquela pseudo-jornalista, mais lavadeira que jornalista (com todo o respeito pelas lavadeiras) no seu lugar, no lugar em que, há muito já alguém a deveria ter colocado. O bastonário da Ordem dos Advogados Marinho Pinto começa a suscitar muita polémica na classe. Pois claro, está a desnudar a podridão que inunda a justiça, a colocar o dedo nas escaras e isso não agrada a muita gente, sobretudo aos seus coleguinhas de profissão. É muito chato quando alguém começa a "chamar as coisas pelos nomes" e tem a coragem e a frontalidade suficiente de o fazer publicamente, sem avaliar ou ponderar consequências ... é muito chato, pior que sarna para alguns se coçarem, mas felizmente que ainda existem e louvados sejam os poucos que ainda vão aparecendo. Isto mostra que este homem "tem tomates", algo que vai faltando a uma imensa maioria de mediocridades humanas, de lixo que abunda em todas as facções influentes da nossa cena nacional.
Pronto e lá está, foi preciso aparecer este ser para enfiar esta senhora, que efectivamente "viola diária e sumariamente o seu código deontológico" e "envergonha os bons e verdadeiros jornalistas", no seu respectivo lugar, o de uma pseudo-profissional que todos os dias se dispõe a apresentar um "espectáculo degradante disfarçado de jornalismo".
Eu que nunca vejo a tvi, tive o golpe de sorte de ver em directo este, também ele, espectáculo degradante, seguido naturalmente de um momento publicitário suficientemente lato que daria para ver a Trilogia do Senhor dos Anéis ... o dragão Guedes precisava de se recompor.
Ah, é verdade, vou dar mais uma achegazinha aos milhares de tolices que já ouvi sobre o caso da Professora da Escola Básica 2,3 Sá Couto de Espinho.
Não querendo desculpar a senhora que, pela forma como fala e se dirige aos alunos, pelos termos usados, pela arrogância e soberba desnecessárias, exibe sinais evidentes de não estar bem e precisar, acima de tudo, de algum tipo de apoio, ajuda ou acompanhamento (não propriamente de suspensão), há que observar tantos e tantos (entre milhares de outros) factores atenuantes:
1º A Professora, apesar da disciplina que lecciona ser História, pode perfeitamente esclarecer os alunos, sempre que assim se afigurar necessário, sobre a temática da Educação Sexual. Claro que, não da forma como o fez nem com os termos que utilizou.
2º Há uns tempos atrás, como forma de comprovar o comportamento absolutamente inaceitável dos alunos de algumas turmas de uma escola na área de Lisboa, foram filmadas cenas no decurso das aulas, em que se pode perceber que aquilo é tudo menos uma aula, há agressão física e verbal a professores e colegas, há alunos que nunca se sentam durante toda a aula, entram e saem da sala quando lhes apetece, usam de linguagem ofensiva e agressiva e ... após o caso vir a público, nada acontece às criaturas. Pelo contrário, conclui-se que ninguém tinha o direito de filmar os alunos sem o seu conhecimento e consentimento.
A primeira questão que me surge é: Será que esta professora consentiria que a filmassem naqueles preparos?! ... creio que não.
Poderão dizer que é diferente, a professora tem responsabilidades e deverá ter uma óbvia boa conduta pessoal e profissional que nada tem que ver com a dos alunos, porque são menores, deverão ser ensinados e educados, etc e tal. Independentemente de tudo, o princípio aqui em evidência é o mesmo.
3º A Ministra da Educação, apoiada em tudo o que põe e dispõe, pelo Primeiro-Ministro, obrigou professores a trabalhar com doenças terminais, sendo que, entre outros, houve uma professora com cancro, impedida de beneficiar de reforma e tendo sido forçada a continuar a leccionar, acabando por falecer. A mesma Ministra da Educação e todos os amiguinhos do mesmo Ministério e de outros, que a apoiam, que ofendem sistematicamente os professores deste país, denegrindo a sua imagem junto da opinião pública, ofendem a classe, minimizam os seus problemas, deturpam os seus pedidos, violam e distorcem os seus direitos profissionais e pior, adulteram no limite as finalidades profissionais para que foram preparados e formados ... parecem continuar todos a "funcionar". Estiveram 120 mil professores na rua a contestar a política educativa e isso teve menos destaque, não foi notícia de abertura de jornais e penso que não terá sido manchete de primeira página dos jornais e seguramente, foi menos badalado e documentado do que esta situação pontual desta professora de Peniche.
O resultado de uma classe quase integralmente na rua, a opor-se ao sistema vigente, foi ... a continuação da nossa Ministra em funções.
Então e a suspensão desta senhora e dos seus concubinos?! ...
Então e o linchamento público do Primeiro-Ministro?! ...
Continua tudo igual ... não se percebe.
E depois querem esmagar uma pobre professora de História que às tantas faz os possíveis e os impossíveis para conseguir ir trabalhar todos os dias (porque os professores não beneficiam de imunidade à falta de assiduidade, como os deputados). Às tantas é mais uma daquelas professoras que teve de romper com a relação que tinha há anos, por ter sido colocada a 500kms do marido ou do namorado, ou que está longe dos filhos toda a semana ou até várias, ou de toda a família ... tudo isto para continuar a pôr dinheiro em casa e alimentar a prol, pagar as contas (sempre certas e que não se compadecem com instabilidades profissionais) e a gasolina e o desgaste da viatura (porque o Ministério da Educação não comparticipa nenhuma despesa no desempenho profissional ... já funciona como uma mega-empresa com objectivos e percentagens de sucesso, mas isso ainda não chegou ao telemóvel e chamadas gratuitas, ao Audi para deslocações até à escola, ou às ajudas no arrendamento de habitação). Poderá ser uma professora cheia de instabilidade psicológica promovida, também ela, pelas medidas doentias do Governo e, em particular, pelo Ministério da Educação. Esta professora, que não tem como fugir ao fisco, que tem todos os mesitos os seus mega-impostos debitados à nascença e não desfruta de quaisquer benefícios sociais por isso, merecia pelo menos que o Ministério lhe prestasse, neste momento tão difícil, alguma espécie de auxílio.
A Sociedade que não penaliza corruptos com importantes cargos públicos, empresários de sucesso mega-corruptos e pedófilos políticos e apresentadores de televisão, tem pouca ou nenhuma legitimidade em penalizar esta professora.
Brama
... continua a sublimar os meus sentidos
Just Perfect!
Hungry - Kosheen
Mad World
Diferencias entre nosotros y nuestros hermanos ...
Acabou o Eurofestival, o assunto encerra em Portugal ... mais uma vez não ganhamos como sempre, seja a música uma big shit ou a melhor melodia portuguesa já inventada e cientificamente certificada ... o capítulo acaba e passamos à frente.
Em Espanha parece que é diferente, os nossos vizinhos põem as mãos nas ancas e vá de peixeirada ainda uma boa parte da noite. Análises e mais análise por todos os entendidos na matéria sobre o espectáculo, os cenários, as cores, as roupas, a apresentação, o desempenho da cantora espanhola e dos bailarinos, a indignação com a pontuação obtida por Espanha no cômputo final e por comparação com outras actuações, observações e mais observações sobre vencidos e vencedores, sistema de votação, previsões, futorologia da carreira dos cantores, ... um exagero infundado de quem, se uma vezes tem mérito por valorizar a sua própria cultura e colocá-la em primeiríssimo plano, por outro, perde toda a credibilidade por sofrer de um excessivo complexo de superioridade, de incapacidade de avaliação isenta do que é qualidade e do que não o é. Como é que é possível a nossa linda Sorayazinha que esteve tão bem, ter ficado em 24º lugar? Como é possível este vexame, esta humilhação do orgulho espanhol, de um 24º lugar num festival cançoneteiro, só à frente da Finlândia, com o seu último lugar? Como é que se obtém vergonhosa posição com um desempenho a roçar a excelência e uma música de qualidade acima da média ... das melhores mesmo? ... uma desgraça, uma injustiça total, Sorayazinha promovida a deusa hispânica por comentadores, público e apoiantes, que choram a sua injusta pontuação ... algo que nunca antes se tinha visto.
Por amor de Deus ... a música espanhola era uma merda em três actos. Será que nuestros hermanos não conseguem ver isso?! ... claro que não, porque eles adoram aquelas pimbalhadas cantadas com garra e pujança, com salero ou sem ele. A música espanhola era uma merdança total ... e a letra de uma pobreza que só visto. Não sei se mereceria o 24º posto mas foi seguramente das piores do eurofestival. Mas lá está, a rapariga abanou-se com pujança, os bailarinos acompanharam ... pronto, temos a fórmula para o sucesso e ... ai de quem o conteste. Nestas coisas também há que ser imparcial. Já houve muitos anos em que as músicas espanholas chegaram a figurar nas minhas preferências (há muitos anos atrás), mas nos últimos anos Espanha só tem trazido tretas da pior espécie ao eurofestival.
Ao menos, eu sei reconhecer (acho eu), quando uma música portuguesa é boa e está à altura ou quando é péssima (e já tivemos alguns anos em que assim foi).
Neste ano, assim como no ano passado, sem qualquer sombra de dúvida, as músicas portuguesas foram bem melhores que as espanholas.
Portugal precisa de valorizar mais a sua cultura e aproveitar melhor o que tem de bom ... é um facto. Mas Espanha também precisa de tirar as palas e começar a ver outros ângulos da coisa e percepcionar outras realidades. Actualmente os países do leste "dão música" à música de nuestros hermanos e merecem melhores pontuações, claro.
E agora ... só porque me irritei, vamos ouvir a nossa prestação no eurofestival e ... observemos como a nossa música arruma com a espanhola.
Parece que a fórmula se manteve, apesar de ter havido uns ajustes no sistema de votação. O certo é que os vizinhos continuam a votar nos vizinhos e contra factos não há argumentos. Depois há as adulterações à votação pelos emigrantes espalhados pela Europa e, nesse caso, há uma vantagem assustadora para alguns países de leste e para a Turquia.
Desde cedo se notou a vantagem da Noruega com o seu Conto de Fadas e a partir de determinado momento, deixou de fazer sentido qualquer pontuação que se avançasse pois o destaque tornou-se inalcançável. Felizmente que, ainda assim, era de facto uma das melhores músicas a concurso. Na minha opinião não era a melhor música pois não trazia nada de novo ao que já se ouviu noutros festivais, era uma música mediaticamente vencedora. Seria vencedora justa se não se introduzisse alguma nota de originalidade noutras músicas o que, no caso deste eurofestival, aconteceu noutras músicas igualmente boas.
No conjunto, o Eurofestival deste ano foi bastante bom e o espectáculo foi, em si, um verdadeiro espectáculo com um palco e cenários extraordinários.
A minha preferência foi destacadamente e, sem qualquer dúvida ou concorrente à altura, a música da Estónia. A segunda preferida foi a da Moldávia; houve outras igualmente boas, mas prefiro esta.
Além de marcar a suposta aparição de Fátima na Cova da Iria, o dia 13 de Maio é também o dia da cidade de Vila Real de Santo António.
Vila Real de Santo António foi construída pelo Ministro do Rei D. José I, Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal, seguindo a mesma malha urbana (ortogonal) utilizada para reconstruir a Baixa de Lisboa, após o terramoto de 1755. Vila Real de Santo António surge assim, no mesmo local em que antes estava localizada a pequena povoação de pescadores de Santo António de Arenilha e é desenhada por Marquês de Pombal segundo uma malha ortogonal perfeita, tendo como centro, a conhecida Praça Marquês de Pombal. A construção de Vila Real de Santo António iniciou-se a 17 de Março de 1774 e concluíu-se a 13 de Maio de 1776, tendo sido bastante rápida. 13 de Maio é assim, um marco histórico para a localidade algarvia, sendo dia de feriado municipal. Neste dia, tem sempre lugar, já de há alguns anos a esta parte, um cortejo histórico. Hoje além do cortejo histórico, actuou na Avenida da República, avenida que acompanha Vila Real em toda a sua extensão junto ao Rio Guadiana, a cantora Rita Guerra.
Foi a primeira vez que a vi cantar ao vivo. A avaliação foi bastante positiva. Além da sua óptima presença em palco e de ser uma mulher linda e simpática, é dotada de uma excelente voz. Fiquei espantado pela tranquilidade com que canta tão bem, apesar de considerar que poderia ter um reportório mais forte, isto é, que melhor explorasse as suas potencialidades vocais. O concerto demorou 1h40m e a cantora esteve sempre perfeita, as músicas é que começaram a aborrecer um pouco ao fim de algum tempo, porque são muito semelhantes entre si e o tema é quase sempre o mesmo.
Depois do concerto, ainda pude admirar o melhor fogo de artifício que já havia visto (isto porque não vi o do encerramento da Expo'98 que, segundo se reza, foi qualquer coisa de inesquecível).
O momento em que a Rita cantou esta música foi, na minha opinião, o momento alto do concerto.
Brama
I Come Undone
Till I Loved You (com Placido Domingo)
E a música que massacrou toda a gente meses a fio em primeiro lugar do Top+, perseguindo-me até nos melhores sonhos
Depois do 13 de Maio, na Cova da Iria,
A mentira sustentaste e fiéis somaste,
Fátima és milagre financeiro
E o Vaticano injectas de dinheiro.
(... a rima está mesmo má, mas a ideia passa)
Não vos parece que uma santa montada numa azinheira a dizer a três petizes e analfabetos pastorinhos que a Rússia se converteria à fé católica ou a profetizar uma guerra nuclear é, no limite mínimo, absolutamente anti-pedagógico e de uma crueldade imensa para com três ingénuas e pobres criancinhas e, no limite máximo, mais surreal que uma quadro do Dali?
Foi com prazer que vi o maior meteoro que alguma vez havia visto. Ia a conduzir e até baixei a cabeça, assustado que fiquei com o clarão que iluminou a noite numa fracção de segundos. Um meteoro com um grande rasto de luz atravessou a atmosfera para posteriormente se subdividir em três fragmentos rochosos. Foi bonito de se ver.
É nestes filhos da p*** que o povo quer ir a correr votar nas próximas legislativas ?!
Crise?! ... qual crise? ... não há crise nenhuma, aqui está a prova.
Esta, entre muitas outras coisas, é a prova do nosso desgoverno, da nossa pequenez e da efectiva despreocupação desta corja com a situação real do país.
1. O Governo de Sócrates escolheu como alvo os funcionários públicos. Face à resistência dos médicos, um dos cinco maiores grupos profissionais a trabalhar para o Estado, optou por seleccionar os professores como bodes expiatórios do défice público e dos males da sociedade. A escolha dos professores obedeceu a três critérios: os professores são mais fracos do que os médicos, são o maior grupo profissional do país e podem ser mais facilmente apontados como os culpados da falta de qualificações dos portugueses. E essa acusação agrada a muita gente. É como deitar fogo a uma casa e chamar os bombeiros e acusar de desleixo o proprietário da casa. Sócrates e o resto da elite política que os acompanha sofre da síndrome do incendiário que chama os bombeiros.
Professores com contrato a tempo Indeterminado ( in blog Prof avaliação)
2. Não havia necessidade de desestabilizar ainda mais a vida de 140 mil professores mas o Governo do PS não se contentou com menos. No seu afã modernista, quis mostrar aos professores o verdadeiro significado das mudanças permanentes. Julgavam que o vínculo laboral lhes trazia segurança? Enganaram-se.
Com a Lei 12-A/2008, todos os professores dos quadros escola (QE) e de zona pedagógica transitam para contratos por tempo indeterminado.
3.O que é que isto quer dizer?
- Quer dizer que podem ser dispensados sempre que o posto de trabalho termine.
- Por exemplo, uma escola que fecha ou um curso que desaparece.
- A partir de agora ninguém pode sentir-se seguro.
- Os directores têm poderes para distribuir o serviço e todos sabem o que isso pode significar.
- De repente, um professor mais incómodo não cabe nos mapas anuais de pessoal (artigos 5º e 6º da Lei 12-A/2008).
- Se a crise económica se agravar, o ministro das finanças e o ministro da educação podem muito bem querer "desfazer-se" de uns milhares de professores com o sólido argumento do combate à crise. E podem enviar esses professores para a mobilidade especial (alínea 8 do artigo 6º da Lei 12-/2008). E o professor, que dantes era do quadro de escola ou agrupamento, vê-se, de súbito, em casa com um corte de 30 ou 40% do vencimento.
4. A Lei 12-A/2008 refere que, entre as condições necessárias para a cessação do vínculo (vulgo, despedimento), figuram a extinção do posto de trabalho, indisponibilidade orçamental, integração no regime de mobilidade especial (caso não obtenha nova colocação no prazo de um ano) e inadaptação (o não cumprimento de objectivos, é uma das situações constantes da Lei n.º59/2008 ).
5. E não se diga que os professores com contrato por tempo indeterminado conservam a segurança no trabalho. O ponto 3 do artigo 33º da Lei 12-A/2009 é explícito quanto a isso: "3 - Quando o contrato por tempo indeterminado deva cessar por despedimento colectivo ou por despedimento por extinção do posto de trabalho, a identificação dos trabalhadores relativamente aos quais tal cessação deva produzir efeitos opera-se por aplicação dos procedimentos previstos na lei em caso de reorganização de serviços".
6. É por tudo isto que eu digo:
Se houver um só professor que seja a votar no partido que aprovou estas leis é louco, burro ou masoquista.
(informação recebida por e-mail, de suma importância para figurar num blog assumidamente contra as medidas psicóticas deste Governo)
Imitação barata de Miss Galás
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