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Próximo desafio, a escolha de seis vídeos musicais orgásticos. É muito difícil, porventura menos complicado que a escolha de músicas preferidas. A selecção obriga apenas à premissa de não repetir o(a) cantor(a) ou grupo musical, caso contrário aqui ganharia a Madonna com distância dos restantes.  Os seis que se seguem são seis dos meus preferidos, escolhidos aleatoriamente, seguindo os que primeiramente me ocorreram. Não vou explicar razões, os vídeos falam por si próprios. Se alguém estiver interessado em saber porque fiz esta escolha é livre de perguntar ....

Bem, adiante ...

Na linha do desafio dos filmes orgásticos, vou propor um novo desafio, porventura extraordinariamente mais difícil ,senão mesmo impossível, a selecção de 6 músicas que por alguma razão em especial, ou por simplesmente integrarem as nossas preferências, consideramos orgásticas ou marcaram de modo indelével algum momento das nossas vidas. Deverão igualmente acrescentar, se for o caso, o(s) motivo(s) da selecção efectuada.

Como sei que seleccionar 6 e apenas 6 músicas é algo quase aterrador, optei por, entre as centenas que poderiam aqui estar, seguir aquelas que me lembrei em primeiro lugar, de modo quase instantâneo.

Bem ... então vamos a isto:

1 - Yulunga (Spirit Dancer) dos Dead Can Dance - Aqui não houve nenhuma dificuldade porque é mesmo de entre as minhas preferidas, uma das mais especiais. Ouvi pela primeira vez esta música há muitos anos, ainda jovem, no MTV. Sendo um género novo para mim, posso admitir que fiquei como que enfeitiçado pelas sonoridades, pela excelente voz (que mais tarde soube ser de Lisa Gerrard) e pelo vídeo. Durante aqueles minutos de absoluto hipnotismo, guardei-a no mais profundo do meu ser e reconheci-a muitos anos mais tarde, por mero acaso, numa discoteca. Evidentemente comprei o álbum "Into the Labyrinth", do qual é parte integrante como primeira faixa. Identifico-me quase geneticamente com esta música e sinto que os meus órgãos internos dançam ao sabor da sua cadência melódica. Quanto à voz de Lisa Gerrard, todos os adjectivos que se possa utilizar para definir a sua grandiosidade correrão o sério risco de parecerem sempre insuficientes.