Quinta-feira, 5 de Março de 2009

2º Encontro Comenius Day Three

Na quarta-feira saímos bem cedo, pois o dia seria passado fora de Urfa. Fomos para Sul em direcção a Harran, embora tenhamos passado por várias pequenas localidades e estivemos a pouco mais de 5 kms da fronteira com o Norte da Síria. Em primeiro lugar, visitámos Gobekli Hill, uma interessante escavação arqueológica, actualmente considerada como o exemplo de arquitectura monumental ou santuário mais antigo do planeta.

 

Gobekli Hill

  

Depois seguimos então definitivamente para Harran, muito particular pelas suas características casinhas de telhados cónicos.

  

 Casas Típicas de Harran

 

Aqui pudemos observar de perto uma interessante cerimónia fúnebre, não que fosse motivante participar num funeral mas, porque nos permitiu percepcionar algumas particularidades culturais. Assim que chegámos a Harran e saímos da camioneta, dirigimo-nos para uma mesquita que ficava ao lado de um cemitério. Para lá chegarmos, tivemos de seguir por um espaço ajardinado, no qual se encontravam várias mulheres sentadas com algumas crianças ao colo, vestidas de lilás e com as cabeças cobertas. Choravam compulsivamente, lamuriavam, erguiam as mãos aos céus e proferiam palavras de dor e de agonia. Resultante daquela angústia e pesar colectivo, as crianças, talvez sem saber de quê, choravam também. Alguns metros mais à frente tínhamos o cemitério, separado do jardim e da mesquita por uma espécie de arame farpado. Nele só se encontravam homens que procediam então ao enterro do corpo. O falecido era uma mulher. Depois então, ficámos a saber que só os homens têm o direito de acompanhar o corpo até ao seu destino final. Às mulheres está apenas reservado o direito de chorar e lamentar o falecimento a uma distância razoável. Foi interessante percepcionar esta realidade cultural, mas não deixou de ser triste perceber que, até na morte, existem em certas culturas incompreendidas discriminações.

Em Harran foi igualmente interessante conhecer a Universidade (ou as suas ruínas), mais antiga do mundo, isto é, a primeira Universidade construída pelo Homem na Terra.

Após uma pausa em que todos fomos vestidos com os trajes tradicionais da região por um grupo de homens e mulheres locais e após animada sessão fotográfica, sentámo-nos num patiozinho batido por um Sol muito reconfortante e comemos umas suculentas sandes de queijo fresco e tomate acompanhadas de umas bebidas que nos revigoraram a alma. Posteriormente visitámos umas estranhas grutas e o Castelo de Harran (em ruínas), assim como, Sogmatar Antik Sehri, uma espécie de monte, junto a uma escola (que também visitámos) e algumas galerias rochosas (adaptadas como currais para abrigo dos animais domésticos), com algumas esculturas de divindades esculpidas em relevo na própria rocha. Naquele monte sentámo-nos e descansámos um pouco.

 

Harran Castle

 

Depois voltámos à camioneta mas a festa continuou no caminho de regresso em que todos dançaram dentro do próprio autocarro ao ritmo de animada música curda, enquanto este baloiçava pelos tortuosos e pedregosos caminhos rurais.

Neste percurso pelos meios rurais próximos de Sanliurfa, foi possível percepcionar a pobreza extrema e o isolamento face a novos contactos humanos, em que vivem aquelas pessoas. Nos locais mais isolados e inóspitos, onde pensávamos ser os únicos seres, apareciam súbita e inexplicavelmente grupos de crianças de 3 e 4 anos de idade que nos acompanhavam, ou outros indivíduos e famílias sedentos de contacto com alguém diferente ou simplesmente curiosos por saber quem éramos. E era incrível, acontecia mesmo de um momento para o outro. No horizonte não víamos ninguém e … num segundo n crianças nos rodeavam. A minha colega achava que eles saíam por detrás das pedras. E é que só podia. No início estranhámos mas depois passou a ser normal e assumimos que aquilo era mesmo um acto de magia. Do interior da gruta, da mais profunda escuridão sai um fulano de uns 30 anos, de rádio ao ombro a ouvir alto e bom som, uma fervilhante e ritmada música turca que ecoava por aqueles altos rochedos acima, deixando-nos estupefactos. Numa agreste planície de terra e calhaus, surgem inexplicavelmente pequenas figurinhas de pouco mais de meio metro que, pese embora a escassa higiene, aparecem alegremente vestidas com as mais bizarras combinações de cores e, sem conversar connosco, seguem-nos para todo o lado como se não tivessem amanhã. Aceitam tudo o que se lhes dá e até um singelo lenço de papel lhes parece um diamante de 20 quilates ornado de esmeraldas e rubis. Eu estava sem palavras olhando para aquelas pequenas criaturas e imaginando como passariam os dias naquelas planuras sem vida. Visitámos a casa de uma senhora e claro, apercebemo-nos imediatamente da miséria em que vivia. Abriu-nos a casa como se nos conhecesse desde sempre, duas divisões, numa um pequeno fogão e alguns panos e tachos, noutra uns panos no chão e uns montes de toalhas, cobertores e outras roupagens. Ali dormiam todos os seus cinco filhos, sendo que o mais velho tinha sete anos e um outro (o sexto filho) já viria a caminho, dada a forma convexa daquela mulher que, pensávamos nós ter uns 40 anos de idade, pela aparência física, mas que, na verdade, não passava dos 26.

 

 

 

Como o dia foi um pouco extenuante embora inesquecível, ficámo-nos pelo hotel onde jantámos.

 

Brama

 

 

Duas das pessoas que nos vestiram os trajes tradicionais em Harran 

 


publicado por Brama às 23:54
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Terça-feira, 3 de Março de 2009

2º Encontro Comenius Day Two

No dia seguinte (terça-feira), fomos finalmente conhecer a Kanuni Sultan Süleyman Ilkögretim Okulu, Escola Primária (convém referir que as escolas primárias acompanham os alunos mais ou menos até aos 14 anos, correspondendo ao nosso 9ºano), com os seus actuais cerca de 4000 alunos, uma vez que mais ou menos 1500 passaram para um outra Escola. As turmas têm aqui, em média cerca de 70 a 75 alunos. A recepção foi a melhor que é possível imaginar, quase um acontecimento nacional. Nos placards havia cartazes de boas-vindas nas várias línguas que integram o projecto, bandeiras dos diferentes países e outros trabalhos. Praticamente a Escola parou para nos receber, até porque parece que foi a primeira vez que uma Escola desta região esteve envolvida num projecto desta natureza. Os colegas turcos estavam super animados, desdobravam-se em mordomias e os alunos (amontoados às centenas no pátio da Escola), atropelavam-se e atropelavam-nos para fazerem fotos connosco e tinham uma felicidade desmedida estampada nos rostos. Eu, basicamente fiquei sem reacção, nunca em tempo algum me havia sentido tão importante para alguém. Claro que fizemos n fotografias para saciar a criançada que nunca sossegou. A minha colega, qual Rainha-mãe de britânicas paragens, acenava calmamente do segundo andar perante a incontrolada excitação das crianças que se amontoavam no pátio escolar, emoção com que, até hoje, só encontrei paralelo com a vertiginosa corrida para um lugarzinho a menos de 100 m. do palco do Sticky & Sweet da Rainha Pop. A Escola apresentava-se um pouco degradada, com instalações algo antigas e nos alunos era visível alguma falta de higiene (pelo menos aquela a que nós já nos acostumámos, desde há algumas décadas). No entanto e curiosamente, em todas as salas existia aquecimento e ar condicionado. Algo que reparámos também porque a todo o momento ouvíamos o seu nome, foi na presença de uma personalidade quase tão importante como Jesus Cristo, Alá, Madonna ou o recentíssimo Tony Carreira (mais importante que todos os outros juntos). Refiro-me a Mustafa Kemal Atatürk, primeiro Presidente turco (entre 1923 e 1938), tendo libertado o país e proclamado a República em substituição do antigo Governo Imperial Otomano, na sequência de diversas campanhas militares bem sucedidas. Na entrada da Escola existe um busto do senhor, em todas as salas está presente enquanto símbolo nacional (juntando à sua imagem, a bandeira turca, uma canção nacional e um dos discursos que proferiu), existem estátuas do senhor em vários cantos e até o Aeroporto principal de Istanbul tem o seu nome.

Ainda houve espaço para reunir entre todos para mostrar e distribuir os trabalhos efectuados nas diversas escolas, bem como, tratar de outros assuntos e formalidades relacionadas com o projecto.

Neste dia, para além da Escola, onde estivemos a maior parte do tempo, visitámos a Firfili Church, a Reji Church, a Ulu Mosque, bem como, fizemos uma caminhada a pé pelas principais ruas e artérias históricas e claro está, terminámos mais uma vez nos bazares.

 

                                                                                                                                  Brama

 

Mustafa Kemal Atatürk Mustafa Kemal Atatürk

 


publicado por Brama às 22:45
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2ºEncontro Comenius Day One

 

Se a semana em Londres foi extraordinária, esta em Sanliurfa não o foi menos ... aliás para mim ainda superou. Tudo foi excelente, desde a organização, à recepção por parte dos colegas, a sua simpatia, cordialidade e incansável disponibilidade, à recepção por parte dos alunos da Escola participante, aos lugares visitados, à simpatia e atenção no atendimento ... tudo menos os vendedores dos bazares ou de rua que, por vezes chateiam-nos a paciência até à exaustão. As experiências partilhadas e os momentos vividos foram tantos e tão intensos que nenhum texto por si só será capaz de transmitir a quinta parte do que vivemos, sentimos, trocámos.

 

Chegados ao Güney Anadolu Projesi (Aeroporto de Sanliurfa), após cerca de 2 horas de voo desde Istanbul, apercebemo-nos de um frio cortante e seco em ambiente totalmente desértico.

Após recolhermos as malas da passadeira, verificámos que lá fora os nossos colegas turcos nos esperavam, rigorosamente vestidos, entre os quais o presidente do executivo (müdür). Com a frota automóvel que nos esperava, o rigor das indumentárias e um horizonte de areia e cascalho a perder de vista, senti-me protagonista de um thriller que envolvesse altos esquemas de interesses económicos com o negócio do ouro negro. Fizemos cerca de 30 kms em terra de ninguém, onde não me recordo de ver uma única árvore, por pequena que fosse e imaginei o quão desagradável seria fazer aquele caminho batido pelo escaldante Sol de Agosto.

Assim chegámos à Cidade dos Profetas, Sanliurfa ou Urfa, uma das cidades mais antigas do planeta, berço do Profeta Abraão, com o seu milhão e meio de habitantes, no meio do nada.

Até à chegada ao Hotel Harran (um dos melhores da cidade), não consegui descolar os olhos nem por um segundo das ruas, avenidas e praças que cruzámos, apercebendo-me do extremo contraste face à nossa ocidental realidade. A única semelhança foi a de que observei pessoas no seu buliço diário, ruas, automóveis, praças, escassos espaços verdes, edifícios, semáforos, viaturas, embora tudo com um aspecto absolutamente distinto do nosso. As pessoas de ar envelhecido e enegrecido, de cabeça frequentemente coberta (homens e mulheres) observam-nos com estranheza e curiosidade, edifícios de tons acastanhados e amarelados, quase sempre tapados de cartazes publicitários e anúncios com letras garrafais, aqui e ali uma mesquita com as suas cúpulas e minaretes lembrando-nos a todo o momento que estamos bem longe de casa e ali, o islamismo tem uma palavra a dizer. Urfa tem uma mistura explosiva sendo que a maioria da população é curda, gerando-se por vezes alguma turbulência com os turcos.

Nesse mesmo dia visitámos os principais pontos de interesse turístico da cidade. Convém referir que logo no primeiro dia, eu e o grupo húngaro nos perdemos do resto do grupo, pois ficámos para trás a conversar e … quando demos por ela, estávamos perdidos no meio da absurda confusão do principal bazar da cidade. Nós e as nossas máquinas fotográficas, vestidos pelo pai europeu chamado Capitalismo, sentimo-nos subitamente assaltados por viscerais olhares da comerciante populaça que, cobrindo a cabeça com os curdos “pusi” e vestindo as típicas “salvar”, aqui batiam em pratos de cobre e alumínio, ali costuravam em velhotas máquinas de costura, num cenário que apenas imaginava existir em vinhetas ilustrativas da Idade Média, impressas em antigos compêndios de História. Não me consigo esquecer que as únicas coisas com um ar minimamente colorido naquela praceta interior dominada pelos cobres, ocres castanhos e dourados, éramos nós mesmos.

Nesse dia visitámos o Balikli Göl, o lago sagrado de Abraão repleto das igualmente sagradas carpas, peixes que é proibido tocar. Visitámos Urfa Kalesi, o ponto mais alto da cidade, Mevlid-i Halil Mosque, talvez a mesquita mais importante, Gümrük Hani entre outros pontos e acabámos por voltar aos Kazaz Pazar (bazares).

                                                                                                                                                      Brama

 

 

 

(Imagens retiradas da Internet)

 


publicado por Brama às 19:21
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Sexta-feira, 6 de Fevereiro de 2009

2º Encontro em Sanliurfa

Faahne Turkie         Wappen Turkie

 

Faltam dois dias para deslocar-me a este país, palco de uma excelente combinação entre uma História, Cultura e Arte de dimensão e diversidade impressionantes, resultado da passagem de múltiplos povos e influências, para além dos aspectos físicos, de idêntica diversidade. Considerado o tema deste projecto "Uma Europa, Muitas Culturas", parece-me que esta visita em concreto, representará uma mais-valia para o mesmo.

 

A cidade a visitar será Sanliurfa (ou Urfa), conhecida como "Cidade dos Profetas", uma das principais localidades do Sudeste da Anatólia, a escassos quilómetros da fronteira norte com a Síria, em pleno Curdistão turco. Nesta conheceremos igualmente a Kanuni Sultan Süleyman Ilkögretim Okulu, escola do primeiro ciclo do ensino básico, localizada numa área económica e socialmente desfavorecida. Grande parte dos alunos e respectivas famílias desta área, vivem em condições de extrema pobreza e apesar das acções de sensibilização junto das famílias, ainda há muita resistência no sentido de permitir às crianças do sexo feminino frequentar a escola. Apesar de tudo, o número de raparigas a frequentar o ensino tem vindo a aumentar e actualmente existe um equilíbrio entre os sexos. Outro drama aqui são as elevadas taxas de fecundidade e natalidade, que se traduzem em famílias muito numerosas e na impossibilidade de dar a melhor resposta por parte das estruturas escolares a esta realidade. A escola em causa parece ser a única do primeiro ciclo na área, tendo a obrigação de aceitar todos os alunos por essa razão. A escola não tem mais espaço para aumentar as instalações e o resultado é uma instituição de ensino público com uma população escolar de cerca de 5000 alunos e turmas com 70 a 75 alunos em média. Estou muito curioso por constatar esta realidade e como se lecciona em turmas de 70 elementos. Aposto que o comportamento dos alunos tem obrigatoriamente de ser muito diferente do dos nossos alunos, caso contrário seria impensável sequer entrar na sala de aula.

 

                                                                                                                                            Brama

 

 


publicado por Brama às 14:57
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Segunda-feira, 8 de Dezembro de 2008

Aria

Aria de Gianna Nannini foi a música escolhida pelas nossas colegas Francesca e Anna para fazerem a sua apresentação de powerpoint dos principais monumentos e lugares históricos da região de Colle di Val d'Elsa na Toscana.


publicado por Brama às 14:28
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Sábado, 6 de Dezembro de 2008

Balanço 1ºEncontro Comenius

Foi uma semana muito interessante, produtiva e agradável. Foi muito bom voltar àquela mega-cidade. Foi muito bom conhecer tantos colegas de escolas e países tão diferentes do nosso e com experiências tão distintas para partilhar. Foi interessante conhecer de um momento para o outro, um grupo tão grande e diversificado, tão longe de casa. Foi estimulante estabelecer comunicação com tantas pessoas. Foi muito interessante conhecer, por dentro, duas escolas londrinas (uma do 1ºciclo e outra secundária). Na memória ficaram-me os sorrisos, o entusiasmo, o olhar vivo e expressivo, a disciplina e correcção e a educação das crianças da Yardley Primary School, a boa disposição, simpatia, disponibilidade e extrema organização do nosso grupo de colegas anfitrião, a explosão de cores e de manifestações artísticas daquela acolhedora Escola e os agradáveis momentos de convívio com alguns dos colegas de outros países.

 

 

 

Algumas Informações interessantes:

 

- Na generalidade das escolas inglesas, os alunos vestem uniforme (no caso da Yardley Primary School é verde escuro e preto) para, entre outras razões, serem mais facilmente identificados (caso haja o desaparecimento de algum aluno durante por ex. uma visita de estudo) ou até minimizar/esbater as desigualdades sociais entre os alunos;

- Cada professor tem um assistente. Isto é, o professor pode ser professor porque tem um assistente que lhe trata de outras questões (ex. burocracias, requisição e organização de material nas salas, ...);

- Os alunos (com 6, 7, 8 e 9 anos de idade), levantam a mão para colocar questões na aula, respeitam a vez dos colegas e ouvem atenta e silenciosamente a resposta;

- Os alunos (com 6, 7, 8 e 9 anos de idade) não se deslocam pelos corredores da Escola a correr, a gritar e a atropelarem-se uns aos outros e PASMEM-SE ... quando se cruzam com qualquer professor (inclusive nós,  a quem não conheciam), cumprimentam-nos cordialmente e por vezes, chegam a apresentar-se e a dar-nos as boas-vindas;

- Agora a maior curiosidade de todas: ESTAS CRIANÇAS CONSEGUEM SER SIMULTANEAMENTE EDUCADAS, CUMPRIDORAS, DISCIPLINADAS E ... ESTRANHAMENTE NÃO TRAUMATIZADAS E ATÉ DESCONTRAÍDAS (será que só em Portugal é que a educação e a disciplina traumatizam as criancinhas?!).

 

Claro que o estado do tempo na capital inglesa é quase sempre aquele. Choveu, choveu e choveu ... uma chuva miudinhas e constante. Mas também é verdade que Londres sem nebulosidade e chuva perde metade da graça. Londres quer-se com chuva. Não consegui melhorar da minha constipação e a coisa agravou quando cheguei. Por outro lado a localização do nosso Hotel (no coração da Epping Forest - Chingford), isto é, numa área ainda mais húmida do que a extrema humidade habitual, também não ajudou mesmo nada.

 

Mas, para primeiro encontro de um projecto europeu, definitivamente nada mais acertado que Londres como local eleito, o centro europeu da diversidade e da fusão de culturas. Claro que nos ríamos muito quando alguém (apercebendo-se de que éramos um grupo em viagem), nos questionava de onde provinhamos. Olhávamos uns para os outros e não sabíamos muito bem por que nação começar.

 

Agora é esperar pelo próximo encontro ...

 

 Queen Elizabeth's Hunting Lodge - Chingford

 

 

Chingford Secondary School

 

 

Waltham Abbey Church

 

                                                                                                                                             Brama


publicado por Brama às 15:03
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Sexta-feira, 21 de Novembro de 2008

1º Encontro em Londres

Depois de amanhã lá vou mais dois colegas da Escola, num avião da British com destino a London Gatwick. É  o primeiro encontro do Projecto Comenius em que estamos a participar, conjuntamente com mais 10 escolas, de 10 diferentes países europeus. Na bagagem levamos um conjunto de materiais para distribuir aos colegas, dvd's de um filme realizado pelos alunos da Escola, que apresenta os cursos e as ofertas que a Escola tem para os estudantes , livros de apresentação de nossa localidade e área concelhia, folhetos turísticos, esferográfias e lápis da escola e ainda, o álbum com fotos e descrições dos monumentos históricos locais e outros edifícios ou lugares de interesse histórico e patrimonial.

 

Como Londres nunca é demais, lá vou pois então ... excitado com a ideia de um nevão esperado para Domingo.

 

Já estou farto e saturado dos dias luminosos, embora frios, do nosso Sul. Tragam-me já a cosmopolita capital inglesa, castanha e imponente, a fervilhar de vida e de etnicidade. Tragam-me o frio,  a chuva constante, o bulício da mega urbe ... tragam-me também a neve (se ela tiver de acontecer ... espero que sim). Tragam-me a tumultuosa Oxford Street, agora certamente repleta de luzinhas natalícias. Tragam-me tudo isso e muito mais. Tragam-me aquela que é uma das capitais do mundo e definitivamente a capital mundial no continente europeu, seguida de Paris, Amesterdão e Berlim.

 

E já chega de divagações ... cheguei há pouco de uma sessão de massagens com óleos e duas gajas que me deixaram desconcertado e super relaxado. Vou-me deitar no sofá e continuar o relaxamento.

 

                                                                                                                                           Brama

 

 

 


publicado por Brama às 20:29
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