É nestes filhos da p*** que o povo quer ir a correr votar nas próximas legislativas ?!
Crise?! ... qual crise? ... não há crise nenhuma, aqui está a prova.
Esta, entre muitas outras coisas, é a prova do nosso desgoverno, da nossa pequenez e da efectiva despreocupação desta corja com a situação real do país.
- Faz-de-conta que os nossos governantes estão empenhados em ultrapassar a má situação económica nacional;
- Faz-de-conta que os sucessivos governos se têm preocupado com os pobres, desprotegidos, incapacitados, reformados, doentes e todos os demais, de alguma forma e sempre secundarizados;
- Faz-de-conta que os nossos impostos são aplicados naquilo que verdadeiramente interessa à qualidade de vida e a um melhor nível de bem-estar dos cidadãos;
- Faz-de-conta que temos pleno direito ao exercício dos nossos direitos democráticos;
- Faz-de-conta que, no exercício dos valores da democracia, os cidadãos são chamados a pronunciar-se sobre a condução de verbas (dos seus impostos) para o planeamento e para a satisfação das suas verdadeiras necessidades e ambições;
- Faz-de-conta que, neste país, as pessoas obtêm um emprego sobretudo à luz do seu mérito e empenho pessoais;
- Faz-de-conta que, em Portugal, somos todos tratados de igual forma, independentemente do sexo, etnia, orientação sexual, idade, ... e como tal, beneficiamos todos dos mesmíssimos direitos civis;
- Faz-de-conta que acabamos, tarde ou cedo, por ver reconhecido o nosso esforço e dedicação e seremos premiados pelo nosso real valor enquanto pessoas e profissionais, em detrimento do compadrio, do favorecimento pela conduta partidária e dos tachos;
- Faz-de-conta que o sistema de justiça funciona e é igual para todos;
- Faz-de-conta que, em Portugal, criminosos com dinheiro, poder e "boas" influências, são mesmo condenados e consequentemente, cumprem penas;
- Faz-de-conta que, em Portugal, a corrupção não compensa;
- Faz-de-conta que o trabalho e dedicação de toda uma vida é, no final, compensado com uma boa reforma;
- Faz-de-conta que existe sistema de saúde em Portugal e que, como tal, funciona;
- Faz-de-conta que os fundos estruturais injectados em Portugal pela União Europeia, durante mais de vinte anos, foram realmente aplicados na melhoria da qualidade de vida da população e na promoção de infraestruturas, equipamentos e mais locais de trabalho;
- Faz-de-conta que as grandes instituições bancárias e grupos económicos são efectivamente penalizados pela má gestão que têm levado a cabo;
- Faz-de-conta que em Portugal se fala pouco, se faz muito mais e se melhora substancialmente;
- Faz-de-conta que existe Educação em Portugal;
- Faz-de-conta que a grande preocupação do Ministério da Educação se prende acima de tudo com a Educação e a Formação dos nossos jovens;
- Faz-de-conta que o modelo de avaliação dos professores visa sobretudo a melhoria de práticas profissionais e jamais a criação forçada de um sucesso fictício dos alunos, promotor de muitos e bonitos valores e dados estatísticos pensados em função da maximização do ego e da imagem do governo junto da opinião pública e da OCDE;
- Faz-de-conta que a informatização das instituições procurou tornar eficazes e eficientes os processos e o próprio desenvolvimento e tem conduzido à desburocratização nacional;
- Faz-de-conta que, em Portugal, os "grandes" com má conduta e instintos corruptos, serão um dia penalizados e os "pequenos" e com boa conduta, serão algum dia beneficiados;
- Faz-de-conta que, quem gere este país e tem na mão o poder, tem como objectivo primordial a melhoria da sociedade em geral e a sua harmonização e em segundo lugar, a conquista de títulos e interesses pessoais e formas de autopromoção;
- Faz-de-conta que vivemos num país democrático;
- Faz-de-conta que vivemos num país que se preocupa com os seus cidadãos;
- Faz-de-conta que vivemos num país que respeita os seus cidadãos;
- Faz-de-conta que temos todas as razões para nos orgulharmos de viver neste país e sermos dele pertença (afinal somos tão respeitados);
- Faz-de-conta que vivemos num país;
- Faz-de-conta que isto é um país.
Brama
Após pequeno acidente viário, protagonizado por um amigo meu (acompanhado na sua viatura por moi même), "espetando-se" noutra viatura que, sem motivo aparente, decidiu simplesmente parar a meio de uma rotunda, eis que há a tratar e pagar (pois claro), um conjunto de documentos. Considerando que esse meu amigo vive em S. Brás de Alportel e o incidente ocorreu em Castro Marim, foi a GNR de Castro Marim a tomar conta da ocorrência. Entre os vários documentos a tratar e telefonemas a efectuar, há um que se denomina certidão da ocorrência com a relação dos factos e um croqui que faz prova do que realmente se passou. Sendo que o acidente teve lugar no domingo passado, tal certidão (aparentemente um simples documento), só estaria disponível na sexta-feira seguinte. Até aqui tudo bem e entre outras coisas, foram pagos imediatamente 10€ pela bendita certidão que, na melhor das hipóteses, estaria concluída 5 dias depois. Volvidos os tais 5 dias este meu amigo, acusando conhecimento pelo bom funcionamento, celeridade e eficácia de todas as instituições neste belo país à beira-mar plantado, decidiu ainda dar mais dois dias e tentar levantar a mal-fadada certidão hoje, domingo, exactamente uma semana depois. Posto isto, faz 60 e não sei quantos kms para vir levantar o necessário documento que, com toda a lógica deste mundo, já estaria mais que concluído e pronto a facultar. Entretanto ficou a saber junto da sua seguradora que não necessitava efectivamente de dispôr de um documento original (pelo qual pagou os tais 10 €), bastando ter em sua posse apenas uma cópia autenticada pelo comandante que tomou conta da ocorrência, cópia esta que lhe custaria apenas 60 cêntimos.
Chegado ao Posto da GNR de Castro Marim, o bendito documento estava concluído mas não poderia ser-lhe entregue e porquê?! ... porque só lhe poderia ser entregue uma cópia autenticada pelo tal comandante o qual não se encontrava no posto, estando com a família naquele momento e com toda a infelicidade do mundo, não teve o discernimento de deixar o documento em condições de ser levantado. Disparatámos pois claro! Não quisemos compreender porque não era entregue o documento original, até porque estava pago e na altura nada foi dito sobre a possibilidade de levar apenas uma cópia 9,40€ mais barata., já para não falar do atraso de apresentação do documento e do contratempo em fazer mais 120 kms sem necessidade. Esperámos quase uma hora enquanto o tal Guarda fez vários telefonemas sem sucesso. Mostrou-se nervoso e sem argumentos (até porque não tinha conhecimento da situação), demorou e demorou, ainda disse algumas vezes que o trabalho ali estava complicado e ATENÇÃO!!! ... ÉRAMOS AS ÚNICAS PESSOAS QUE ESTÁVAMOS NO POSTO À ESPERA E O ÚNICA SITUAÇÃO A TRATAR. Tentei imaginar aquele Guarda numa sala com 30 fedelhos aos gritos e sem conseguir atender a todos ou numa reunião de pais, ou numa reunião de avaliação do 3ºciclo como director de turma, ou a tratar de mil papéis ao mesmo tempo na Escola actual e rapidamente percebi que sucumbiria no primeiro dia. Cheguei a ter pena do senhor que ficou visivelmente nervoso mas que não nos satisfez, porque acabámos por sair uma hora depois tal como entrámos, isto é, sem a bendita certidão. Mostrámos uma cara de má disposição tal que o próprio se ofereceu para no dia seguinte enviar a certidão (ou melhor, a cópia desta, com declarado desvio de 9,40€, não se sabe para quem), em correio azul.
No final ainda conseguimos rir, mas já vou rindo cada vez menos com estas ocorrências. Será que não há mais ninguém aí a precisar de avaliações?!
AS VERDADES OCULTAS NO PORTUGAL DO 25 ABRIL !
LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente
divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de
pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986
el 'club de los ricos' del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la
Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal
se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del
sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso
de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos
señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30
países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del
'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su
desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde
Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y
económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica
Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década
atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el
ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos
países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del
bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE
pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en
los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se
ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas',
afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los
trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros
de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema
central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.
Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en
remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto,
pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los
servicios.
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los
miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación
profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por
habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de
acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas
hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en
debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos
del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera
de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad
social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos
hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas
públicas tienen los sueldos más altos.
El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide
los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas
(1995-2002) y actual diputado socialistaJoão Cravinho desmintió esta
teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios,
cargando las culpas al mercado', dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con
accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos
astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo
bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia',
explicó Cravinho.
Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo
este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve
como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los
directivos', lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos
años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados.
El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas
de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000
dólares.
Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche,
Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares),
lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento
en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue
una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su
estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes
para actualizarla.
Pero la zona norte donde se concentra el sector textil,tiene más autos
Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según
su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en
la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'.
Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta
de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono
celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay
excepciones.
Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al
desarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del
sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la
crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la
población económicamente activa.
Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los
trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los
últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas
cabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el
economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de
aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno
(conservador)decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que
es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin
coherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros,
aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta
de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionales
liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararons), los arquitectos d
ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de
10.864 (13.365 dólaree 9.277 (11.410 dólares) y los
ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban
nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían
contribuir con15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo
singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban
más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y
nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales
liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con
sarcasmo.
Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos
automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año
tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe
un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos,
significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.
... no fundo.
Muito obrigado Sr. Primeiro Ministro e respectiva equipa governativa.
Muito obrigado também à boa governação de quem liderou o futuro deste país à beira-mar plantado antes do actual Governo. A todos os que se esmeraram para que isto esteja a acontecer, aos que deram o seu coração às causas nacionais, aos que se empenharam em gerir o nosso querido território nacional sem outra preocupação para além do esforço de produção, na salvaguarda dos interesses e necessidades do povo humilde e trabalhador (e quem disser o contrário ... que foi tudo para o oportunismo dos grandes grupos económicos mente ... mente com quantos dentes tem na boca).
A todos esses que contribuiram para redesenhar o mapa português como consta na figura acima ... os meus sinceros agradecimentos.
Bem hajam!
Segundo dados do relatório social apresentado em Bruxelas, relativo à situação entre os anos 2000 e 2004, Portugal é recordista nas desigualdades sociais, existindo mais de dois milhões de pobres no nosso país ... algo que já não nos deve espantar afinal, há muito que se diz por aí que Portugal se está a transformar no Brasil da Europa. De acordo com o relatório e utilizando o índice de Gini, Portugal apresenta-se como o país em que o fosso que separa ricos e pobres é maior. Portugal destaca-se, registando valores de desigualdade que ultrapassam a média da UE, de 32,7% e os apresentados pelos EUA (35,7%), com os seus 41%, sendo que, de 200 para 2004, o nível de desigualdade se agravou em 10%, sinal evidente de que os Governos têm governado em favor dos ricos e em desfavor dos pobres e medianos. Não tenhamos ilusões nem ingénuas esperanças ... não estamos abrangidos pelas preocupações governamentais.
Ter um PIB (Produto Interno Bruto) masi elevado, não parece ser condição obrigatória para reduzir automaticamente as desigualdades. A título de exemplo, Portugal e República Checa apresentam um PIB similar, embora com grandes discrepâncias em termos da distribuição da riqueza, sendo que a República Checa mostra um desempenho muito maior (26% de desigualdade, contra os já referidos 41% do nosso país).
Dos dois milhões de população mais pobre, a grande fatia corresponde à população com idade activa entre os 16 e os 64 anos sendo que, a parte da população que está em maior risco de enfrentar uma situação de pobreza, é a correspondente aos indivíduos solteiros, em idade activa e sem trabalho fixo, seguido dos casais com três ou mais filhos e em que apenas um dos conjuges tem emprego.
Em Portugal, cerca de 45% da população vive com menos de 22 euros por dia e 9%, com menos de 10% por dia.
Os + e os - da desigualdade de Riqueza na UE (a 25)
Os Melhores:
1- Suécia ------------22,5%
2- Dinamarca ------ 22,7%
3- Eslovénia -------- 23,7%
4- Finlândia --------- 24,9%
5- Holanda ---------- 25,1%
Os Piores:
25- Portugal --------- 41%
24- Lituânia --------- 35,9%
23- Letónia ---------- 35,5%
22- Polónia ---------- 35,2%
21- Estónia ---------- 33,4%
(Os dados do documento de 2004, excluem portanto a Roménia e a Bulgária, que integraram o espaço da UE apenas em 2007, compondo o quadro dos 27 países comunitários)
Perante este cenário (mais uma vez pouco abonatório para Portugal, como de resto tudo o que realmente interessa), e ao questionar Agostinho Jardim, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza, relativamente ao estar supreendido por tais dados, este responde "Não. Esta é uma conclusão velha. É a grande questão que se coloca no nosso país: mesmo com a implementação de um regime democrático, Portugal não tem conseguido alcançar uma justiça equitativa.". Já no que concerne ao questionar do porquê de tal facto, acrescenta: "Tem a ver com as questões fiscais, com os impostos que são bastantes, mas que na sua grande maioria são absorvidos pela máquina do Estado e não aplicados no desenvolvimento do país. Temos muitos ricos, e que são propensos ao egoísmo, não distribuindo a riqueza. Além disso, muitos não pagam impostos e não lhes acontece nada, porque há sempre o medo que levem as suas empresas para o estrangeiro."
...
Fico a pensar que este medo soa estranho quando se diz que o nosso actual Governo tem tido a coragem de tomar medidas sérias, concretas e anti- populares. Sim, é verdade que tem tomado, mas não por coragem ... apenas porque dá muito mais jeito penalizar os mais pobres e os que têm pouca influência ... porque, por cobardia, todos os ricos e bem posicionados continuam terreno intocável. Coragem, coragem seria "remexer" nos influentes instalados que perpetuam o parasitismo nacional.
Bah!!! Estou farto de demagogia e de hipocrisia política.
Já dizia o nosso mestre Luís Vaz de Camões, "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser e a confiança ..." ... pois dizia e parece-me bem, aplica-se a tudo de resto, tudo menos a um rectângulo de quase 90 000 km2 a que se juntam umas quantas porções de terra perdidas no Atlântico.
Pois em Portugal tudo se mantém mais ou menos MAU. Muda o ano, vira-se uma página,mas a seguinte é exactamente da mesma cor, da mesma textura, a mesma péssima monotonia e pior ... exactamente com o mesmo texto. No dia um de Janeiro já sabemos que tudo aumentou, combustível, rendas, impostos, juros, bens de primeira necessidade e que, mais uma vez há uma incompatibilidade entre esses grandes aumentos e os vencimentos de que auferimos. Também ficamos ao corrente de que, como convém para acabar depressa com a população portuguesa, sim porque este país está longe, muito longe, de servir os seus habitantes e os verdadeiros trabalhadores, mais centros de saúde vão fechar. Ficamos todos muito contentes em casa com estas belas notícias que, pressuponho, pretendem causar boa disposição às pessoas, assim digamos que, incentivá-las a continuar, uma espécie de reforço positivo. Também ficamos a conhecer mais uns numerozinhos de mortos nas estradas nesta transição ... acrescido de um balanço de todos os que pereceram nas rodovias portuguesas ao longo do ano, assim mais de 1000 indivíduos, coisa pouca, nem se nota ... o que são 1000 corpitos humanos?
É assim com estas belas novidades que se incentiva o povo português para o próximo ano civil e depois venham dizer-me que eu é que sou negativo e vejo as coisas com algum défice de qualidade. Além da lei do tabaco, também em si alvo de grande discórdia e polémica, de que me vou abster de comentar por se avizinhar muita conversa, não ouvi nada de minimamente positivo transmitido pelos órgãos de comunicação social. Absolutamente NADA. Mais ... já não há paciência para o hermetismo do discurso de políticos, dirigentes desportivos e tristezas afins ... uma MERDANÇA TOTAL. Cá para mim esta gentalha toda anda a fazer formação em práticas de conseguir produzir longos discursos estéreis e sempre iguais em que, em muitas palavras consegue dizer-se exactamente nada.
Pois, para Portugal, a produção literária camoniana deveria sofrer umas cambiantes no sentido de melhor se adaptar à nossa triste realidade. De facto "Mudam-se os tempos, mantêm-se as vontades, piora o ser e decresce MUITO a confiança ... tomando sempre novos e múltiplos defeitos"
Brama
Ora cá está uma situação hilariante a espelhar bem o estado das coisas e das prioridades nacionais. Embora não aprecie particularmente a figura de Santana Lopes, nem a restante comitiva de personalidades deste e de outros partidos, tenho de admitir que ele e independentemente do objectivo da situação em causa, esteve muito bem. "Claro que José Mourinho é muito mais importante ... ???!!!!!" ... mais importante porque ... fico sem perceber. O que é que essa personalidade tem feito de importante para o país? É importante porquê? Tem arranjado emprego ao povo? Tem contribuído para baixar as taxas de juro e assim aliviar a minha prestação de casa? Tem ajudado a reduzir a criminalidade em Portugal? Tem feito acções para atenuar a emissão de gases poluentes para a atmosfera? Tem arranjado formas de proteger animais abandonados? ... não percebo a importância desse senhor ... bem que podia distribuir parte da sua fortuna pelos pobres deste país, assim a parte dos reformados que vivem miseravelmente ... aí seria mais importante ... mas obviamente que são esses miseráveis todos que estavam colados à tv a ver atentamente a chegada de Mourinho ao aeroporto da Portela. Eu não deliro com chegada de nenhum desses Josés Mourinhos ... e só me lembro que existem, porque contaminam tudo o que é comunicação social e como ainda não sou autista ...
Em prol de uma sagaz contenção de despesas, o nosso governo não parece cessar. A redução a nível do funcionalismo público parece mais que prioritário. O povo rejeita, mas no fim conforma-se ... ponderada a situação, parece uma das diversas saídas para a nossa mísera ou, suposta mísera situação financeira. Até aqui tudo normal ... o nosso governo alegadamente mostra-se preocupado em solucionar todos os males que atormentam economicamente o rectangulozito portucalense. Pois é ... para compensar depois a supressão no número de funcionários que serão a causa de todo o parasitismo, contratam-se empresas privadas que farão o mesmo serviço, apenas com um piiiqueno pormenor, fazem-se pagar melhor. E quem paga, quem paga????? vá lá ....todos ao mesmo tempo .... OS OTÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS COM OS SEUS IMPOSTOS. Muito bem, verifica-se que a lição de hoje está aprendida. São os tais vermezinhos do funcionalismo que afinal contribuem com os seus impostos para alimentar o compadrio montado pela classe governativa, os amiguinhos chupistas, da mesma cor política, ali a mamar bem o nosso rico dinheirinho. A isto chama-se "BOA GESTÃO FINANCEIRA" . Recordemos o caso do desgraçado português vítima de cancro que não tem direito a um medicamento que poderia apaziguar o seu já extremo sofrimento, por alegadamente, este ser muito caro e solidariamente todos juntos, no caminho da aperto de cinto e da sufocação, podermos auxiliar a nossa fatídica economia. Como diria o nosso querido Fernando Pessa ... "E esta ...hein?!".
Brama
Pois é ... achava eu que nada me poderia surpreender ainda, mas não é bem assim. Hoje mais uma vez resisti a ver o noticiário, pelo menos 1/3 deste já que, os 2/3 seguintes são dedicados ao mais importante e prioritário acontecimento do país???!!!! O Futebol ... claro, como é que adivinharam, também via-se logo, não há espaço para dúvidas. E já agora, será que também adivinham qual a mais importante figura nacional? ... pensem mais um pouco .... Scolari obviamente, que não haja espaço para dúvidas, depois de Maddie temos Scolari a encher tudo o que é manchetes de jornais ... será que ainda teremos algum referendo nacional para ver se o povo aceita ou não o pedido de desculpas do senhor? talvez, talvez... afinal que outro assunto nacional poderia ser mais prioritário agora mesmo ... é que, se pensarem bem, não há ...
Portanto, estava eu a ver as notícias quando ... juro que se não tivessem os maxilares articulados na estrutura óssea, pelo menos o inferior ter-se-ia despedaçado no chão ... me apercebi de uma notícia que me deixou tão estupefacto como me deixaria se de um momento para o outro, me informassem de que os EUA afinal não eram habitados por aliens, mas por gente normal como nós, assim de carne e osso.
Parece então que foi recusado a um senhor vítima de cancro, um medicamento qualquer aconselhado por um médico que lhe aliviaria o sofrimento. Parece também que o médico apresentou queixa à Ordem dos Médicos por, naturalmente, considerar de uma desumanidade indiscutível uma atitude destas por parte do Ministério da Saúde. E querem agora saber o brilhante motivo dessa recusa?! querem mesmo saber? ..... tcha nan .... o medicamento é dispendioso e o Ministério recusa-o por uma simples questão de contenção de despesas ... pois é, estamos entregues a uma horda de bandidos, sim bandidos.
Quando um país como o nosso esbanja inutilmente somas avultadas em finalidades indescritivelmente desnecessárias para depois, por uma necessidade extrema (sabe-se lá porquê) de contenção de despesas, recusar o respeito pela vida, saúde e sofrimento do seu povo, então está tudo dito. Este crime sem nome não pode morrer assim, alguém tem de fazer alguma coisa, não é possivel aceitar que uma pessoa não veja o seu sofrimento aliviado ou atenuado por uma medicamento que o Governo caprichosamente não pretende adquirir por ser caro .... por ser caro!!!! Cambada de filhos da p***.
Brama
Sem querer apelar a quaisquer tipos de posicionamentos partidários, porque de facto não é disso que se trata, mas tão somente de consciencializar um pouco mais para a realidade que está aos olhos de todos e só não quer ver quem decidiu não querer, não resisti a colocar aqui duas frases no mínimo brilhantes, do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa:
"É tempo de o primeiro-ministro perceber que já não pega quando apela aos sacrifícios e à compreensão de todos os portugueses, enquanto permite que um punhado de nababos amassem fortunas colossais."
"Atrás do falacioso discurso de Sócrates e dos sacrifícios para todos, as fortunas dos 100 mais ricos do País continuam a crescer, ao passo que, o crescimento económico continua incipiente e a economia não sai da apatia e do marasmo."
Vá lá amiguinhos, para bem das mordomias dos nossos bem instalados gestores, políticos e toda a cambada de corruptos afins, continuemos a apertar o cinto, verão que não custa nada ... só mais um bocadinho ... ainda respiram, muito bem ... no final de tudo poderão ver queee..... bem, no final de tudo, verão que foram os otários de sempre.
(Foto retirada da Internet)
Mais uma vez o governo português mostra ser digno da nossa maior lamentação. À semelhança do executivo de Guterres, mais uma vez o governo português recusa receber oficialmente o líder espiritual budista do Tibete. E isto apenas porque o governo de Pequim insiste em manter uma pressão diplomática sobre os países que o recebam oficialmente e como o nosso triste rectangulozinho não quer incidentes com o monstro chinês ...
Mais um cartão vermelho para o nosso portugalito, a intensificar servilmente a agradabilidade da potência asiática, já que é a sua cor favorita.
Mais uma vez temos tristemente a nossa naçãozinha do lado dos carrascos ...
Viva Dalai Lama ... VIVA!
(Foto retirada da Internet)
O título expõe-nos o ciclo da impunidade da corrupção neste país, conducente à degradação do estado financeiro da economia portuguesa, excelente substrato para a agudização de injustiças.
Será mesmo que Portugal não tem dinheiro e o estado das finanças públicas está pelas “ruas da amargura”, ou será isso mais um pretexto para alimentar certos interesses de um punhado de privilegiados sobremaneira instalados. Cá para mim, essa é a mensagem que convém passar para o pessoal da classe média apertar o cinto até à asfixia.
Portugal padece de dois grandes problemas a este nível, o primeiro é uma lamentável e perpétua má gestão do dinheiro disponível, situação que poderia ser minimizada se as pessoas ocupassem os cargos governativos por mérito, pelo currículo, por provas de competência dadas noutros desempenhos e não por favorecimentos, cunhas e compadrios. Basta estar um pouco atento às notícias para ver que quanto mais corrupto se é, mais cargos públicos se desempenha, parece uma premissa essencial. Se se aplicasse mais dinheiro no que fosse realmente prioritário ao país e não em submarinos, estádios de futebol ou viagens de representação com somas absolutamente vergonhosas, talvez se percebesse que o país até tem dinheiro e talvez se pudesse minimizar o discurso do eterno desgraçadinho. Custa-me acreditar que um país onde ao longo de vinte anos foram injectados fundos estruturais, sem resultados visíveis no desenvolvimento, comparativamente a outros no seio da UE, não tenha dinheiro. Até países de leste recém entrados para o espaço da União já revelam parâmetros de crescimento e desenvolvimento superiores … basta ver o exemplo da Eslovénia que, no primeiro ano de entrada na UE, ultrapassou imediatamente Portugal num conjunto de indicadores de desenvolvimento … quase tão estranho quanto o fenómeno de aparição de Fátima aos três pastorinhos … Mistééérrrriiiiioooooo!
O segundo grande problema estrutural é que temos uma classe de gente altamente favorecida que não quer de maneira alguma abdicar das regalias já adquiridas, reforçando ainda mais o já gritante ciclo de pobreza ... claro está, isso só se consegue à custa da exploração e dos sacrifícios das classes média e média-baixa que têm cada vez maiores dificuldades em fazer face às mais elementares despesas do dia-a-dia. Não será por acaso que o nosso país, segundo os entendidos na matéria, se está a transformar no Brasil da Europa, em que as disparidades sociais e económicas estão cada vez mais acentuadas, entre um conjunto de bem instalados, que agradecerão todos os dias às elevadas santidades, o facto de terem nascido num país em que a impunidade marca pontos e assim, sentirão um orgulho imenso em ser portugueses e a maioria de desgraçados, explorados até à exaustão para continuar a sustentar as mordomias de suas excelências bem instaladas, mas que por analfabeta ignorância, também sentem o orgulho nacional dar tréguas, nem que seja pelas cores vermelha, verde ou azul, pobrezinhos mas felizes e …. de memória beeemmmm curta.
Ora … pois então … e viva a justiça nacional!
Brama
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