Na noite de sábado, no festival MED, destaque para os meditativos OCO, o grupo português que elevou a espiritualidade do Pátio da Bica.
Na noite de domingo, última da sexta edição do festival, o pátio da Cerca explodiu com o magnetismo desta africana do Mali e respectiva banda, que deram um excelente concerto, de resto o que mais gostei das três noites em que estive presente. Durante hora e meia fiquei colado ao palco e ninguém ousou arredar pé do Pátio da Cerca.
Rokia Traoré, cantora, compositora e guitarrista, conta com quatro álbuns da sua autoria e é já um dos mais importantes nomes da música do continente africano.
E para encerrar a última noite, Kimmo Pohjonen Uniko da Finlândia. Kimmo Pohjonen é considerado um dos maiores génios na arte de tocar o acordeão, explorando outras formas de utilizar este instrumento musical, ao que parece inovadoras.
Excertos de Rokia e Kimmo no MED/Loulé
Decorre a sexta edição do Festival MED em Loulé. Fui na quinta-feira.
Os barcelonenses Ojos de Brujo foram uma certa desilusão. O que já conhecia deles, fez-me esperar o melhor, o que não aconteceu. São originais pois introduzem um conceito novo na música alternativa espanhola, aquilo é bailarina de flamenco (excelente por sinal), aquilo é hip hop, aquilo é jazz, .... ali entra tudo e tudo tem lugar. Os muitos músicos, individualmente resultam mas, em conjunto, tornam tudo aquilo numa grande confusão. Fiquei um pouco desiludido, embora ache piada ao conceito subjacente.
Os portugueses Mú, mais propriamente da cidade Invicta, foram uma interessante e feliz descoberta. Inspiram- se nas músicas e danças tradicionais europeias e o resultado é ... excelente. Adorei ... adorei ... adorei.
Viva os Mú.
Hoje talvez volte e domingo lá estarei. Rokia Traoré aguarda-me.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Mú