Peço desculpa por ter andado um pouco ausente e nunca mais ter comentado os posts dos blogs dos meus contactos ... às vezes não há tempo e outras vezes pouca paciência e interesses divergentes ou outras motivações. Prometo voltar com maior frequência em breve. Para já deixo, como parece bem, a todos os meus votos de um Bom Natal e de um Próspero Ano Novo (embora a gente saiba que esta visão é um pouco naif ... afinal com este governo será tudo menos próspero).
A TODOS UM BOM NATAAAAALLL, A TODOS UM BOM NATAAAAAAL, DESEJO UM BOM NATAL PARA TODOS NÓS !
PS: Menos para o Sócrates, a Ministra da Educação, o Bush, a Fátima Felgueiras, a Ana Malhoa, o Tony Carreira, a Maya, o Cláudio Ramos, o Jorge Pedreira e a Pipi das Meias Altas (peço desculpa a incorrecção, retiremos imediatamente a super querida Pipi desta lista de atrocidades ambulatórias)
Vá lá, ofereço-vos uns sininhos de Feliz Natal !!!
Ou então, deixemo-nos de sininhos, reninhas, prendinhas, lacinhos e outras fantasias e tomem mas é o que todos vocês querem realmente no Natal ... umas Mães Natais jeitosas ou uns Pais Natais em condições de tonificação
No extenso rol de questões e dilemas que levantava enquanto criança, poucas vezes atendidos cabalmente e de acordo com as urgentes necessidades de esclarecimento que todo e qualquer jovem petiz merece, figuram algumas relacionadas com esta quadra. Várias incoerências me assaltavam durante todos os natais, incoerências essas que se mantiveram sempre ao longo dos anos e nunca foram aclaradas de forma justa, ou de uma forma que me satisfizesse e esclarecesse. Eu ia anotando todinhas, uma a uma e confrontava todos com estas questões, levando algumas pessoas a ficarem um pouco assustadas e apreensivas. O pânico alheio normalmente atingia o auge quando me referia a diversas espécies animais, não pelo nome comum mas, pela denominação científica em latim e explicava com algum domínio toda a vida e costumes de diferentes espécies, comportamentos, relações bióticas, etc, etc, olhavam-me como se fosse uma espécie de enviado do demo, um espírito revoltado das trevas e certamente teria na nuca uma inscrição 666 … bem mas isto é outra conversa e estou-me a afastar do meu propósito.
Então, no extenso conjunto de questões que anotei, ainda me recordo de algumas:
1- Porque é que, apesar de eu ficar religiosamente debaixo da chaminé à espera do Pai Natal, este nunca apareceu enquanto aguentava a vigília e só apareceria certamente, quando já havia cedido ao sono, exausto e desiludido pela prolongada espera?
2- Como é que ele (o Pai Natal), conseguia colocar todas as prendas numa simples meia de dimensão exígua?
3- Como é que ele transportava sozinho prendas para tantas crianças num saco apenas?
4- Como é que ele suportaria descer por algumas chaminés que estivessem a escaldar e com uma lareira acesa em baixo?
5- Porque é que as renas galopavam no céu se não assentavam as patas em lado algum?
6- Porque é que as prendas eram abertas de 24 para 25 se só dia 6 de Janeiro, os reis magos apareciam com as prendas ao menino Jesus?
7- Porque é que os nossos familiares (atacados certamente de um terrível sadismo), colocavam prendas e mais prendas debaixo do pinheiro de Natal, semanas antes de poderem ser abertas?
E … finalmente,
8- Porque é que, sendo nos presépios o menino Jesus, por norma, três vezes maior que o burro e a vaca, eram estes dois que o aqueciam com o seu bafo e não o contrário??!!
Brama
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